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The End of The F***king World e Everything Sucks

Nesses primeiros meses de 2018, a Netflix lançou duas séries que me chamaram atenção. E eu não podia deixar de maratonar as duas e compartilhar com vocês as minhas impressões. Trata-se de The End of The F***king World e Everything Sucks (a primeira britânica e a segunda americana)!
The End of The F***king World
Os 8 episódios foram lançados na Netflix em 5 de janeiro, mas não é uma produção do serviço de streaming. A série, baseada nos quadrinhos de mesmo nome de Charles S. Forsman, estreou no Reino Unido em 2017 no Channel 4.
Misturando drama e humor negro, The End of The F***king World é diferente das produções americanas que estamos acostumados por aqui. Seguimos os passos de James de 17 anos, vivido por Alex Lawther (daquele episódio do trollface de Black Mirror), que acredita ser um psicopata. Ele conhece Alyssa, uma garota rebelde e esquentadinha.

Cena do seriado The End of The F***king World
Alyssa quer fugir da sua vida conturbada e encontra essa chance em James. Ele, por sua vez, percebe ser uma ótima oportunidade para mata-la. Então juntos eles fogem! Mas as coisas não se desenrolam como estavam esperando.
A série é um tanto peculiar e não sei se deve agradar todo mundo. Eu gostei bastante e torço para que tenha a 2ª temporada, coisa que ainda é incerta, pois como disse anteriormente, ela é baseada em uma história em quadrinhos, que termina exatamente da mesma forma que terminou esta primeira temporada.
Uma continuação seria um desafio para a roteirista Charlie Covell, que adaptou a história para o programa. E a gente segue no aguardo.
Everything Sucks!
Essa sim, uma produção original do Netflix, que foi lançada em 16 de fevereiro com 10 episódios. Não sei se quiseram pegar uma carona no sucesso nostálgico de Stranger Things, mas a série se passa nos anos 90 e tem esse apelo nostálgico.
A dinâmica me lembrou muito os filmes que assistia na Sessão da Tarde, ou seja, uma história sem nada demais, porém uma diversão bem bacana e com alguns valores e princípios passados de forma inteligente.
Destaque para a trilha sonora com Wonderwall do Oasis e a atuação incrível de Jahi Winston, ator americano de 14 anos que é excelente!

Cena do seriado Everything Sucks!
A série mostra um grupo de adolescentes que fazem parte do clube de vídeo da escola e têm que produzir um filme. Em paralelo a isso, mostra algumas dificuldades dessa época da vida, como a necessidade de se encaixar em um grupo, a descoberta da sexualidade e alguns conflitos familiares.
Está longe de ser uma série para entrar na cultura pop, mas principalmente para quem viveu os anos 90, Everything Sucks serve como um bom passatempo.
E aí leitores do Cinema e Pipoca, já assistiram The End of The F***king World e Everything Sucks? O que acharam? Ou se não assistiram, pretendem assistir ou vão passar longe?
Seriado
Série documental Caçador de Marajás estreia hoje (16) no Globoplay

A série documental Caçador de Marajás chegou hoje (16) ao catálogo do Globoplay, com a proposta de recontar, em sete episódios, uma das trajetórias políticas mais controversas da história do Brasil: a de Fernando Collor de Mello. Produzida pela Boutique Filmes e pela Waking Up Films, a obra é um mergulho profundo nos bastidores do poder, mesclando drama familiar, intrigas políticas e um vasto material de arquivo.
O que esperar dos episódios da série documental Caçador de Marajás?
Com direção e roteiro de Charly Braun, a série oferece um retrato detalhado e inédito sobre a vida e carreira de Collor. O projeto foi idealizado ao longo de uma década de pesquisas e entrevistas, que resultaram em um conteúdo robusto, com entrevistas exclusivas, imagens raras e reconstituições históricas.
A narrativa se estende desde a infância de Collor em Alagoas, nos anos 1950, até os desdobramentos contemporâneos de sua figura pública. A série foca não apenas na política, mas nas relações familiares e nos conflitos íntimos que marcaram sua trajetória — em especial, o rompimento com o irmão Pedro Collor, um dos gatilhos para o escândalo que levou ao seu impeachment.
Episódios
A produção é dividida em sete episódios, com duração aproximada de uma hora cada. Confira um resumo do que cada episódio aborda:
Filhos do poder (43 min)
Após uma vitória surpreendente que o leva a presidência, Fernando Collor é engolido por escândalos após ser denunciado pelo irmão. As origens familiares, as primeiras disputas entre os dois e o nascimento do político que viraria presidente.
O caçador de marajás – Em meio ao fim da ditadura, Collor passa de deputado inexpressivo a um dos governadores mais populares do país, projetando-se nacionalmente como o caçador de marajás.
O caçador de marajás (1h)
Em meio ao fim da ditadura, Collor passa de deputado inexpressivo a um dos governadores mais populares do país, projetando-se nacionalmente como o caçador de marajás.
Salvador da pátria – Na primeira eleição direta à presidência em quase 30 anos, Collor começa como um candidato nanico, mas encanta o eleitorado e quase vence no primeiro turno. Na reta final, contra Lula, a disputa se torna acirrada e polêmica.
Salvador da pátria (1h)
Na primeira eleição direta à presidência em quase 30 anos, Collor começa como um candidato nanico, mas encanta o eleitorado e quase vence no primeiro turno. Na reta final, contra Lula, a disputa se torna acirrada e polêmica.
Indiana Collor (1h)
Na tentativa de conter uma inflação galopante, o governo Collor lança um plano econômico que traumatiza o país, ofuscando algumas de suas políticas mais acertadas. À frente dele, Collor demonstra um personalismo exibicionista.
República de Alagoas (1h)
PC Farias, tesoureiro da campanha de Collor, começa a ganhar notoriedade por seu envolvimento nas eleições de Alagoas e negócios cada vez maiores. Um deles, um grupo de comunicação, desperta a ira de Pedro Collor,iirmão caçula do presidente.
Collor versus Collor (1h)
A briga entre Pedro Collor e PC Farias acaba se esparramando para a família Collor e o presidente, quando Pedro faz denúncias bombásticas na imprensa.
Não me deixem só (1h)
Os desdobramentos das denúncias de Pedro Collor e os escândalos desencavados pela imprensa fazem com que a classe política e o povo abandonem o presidente, que, cada vez mais isolado, enfrenta um processo de impeachment.
Produção e bastidores
O projeto envolveu um intensivo trabalho de apuração, com uma equipe que percorreu várias regiões do país em busca de fontes primárias, documentos históricos, arquivos pessoais e imagens inéditas.
“Estamos falando de mais de sete décadas — desde a infância de Collor até os dias de hoje. Acompanhamos não apenas a trajetória pessoal e sua ascensão política, mas também as transformações do Brasil nesse período”, destacou Gustavo Mello, produtor da Boutique Filmes.
Por que assistir à série documental Caçador de Marajás?
1. História política com linguagem cinematográfica
Charly Braun afirma que tratou a série como um drama de ficção, tamanha a densidade dos personagens e dos acontecimentos reais. Isso torna a obra envolvente mesmo para quem não viveu o período.
2. Relevância histórica
O governo Collor foi um divisor de águas na redemocratização do Brasil. Seu impeachment foi o primeiro da história do país e marcou a entrada da juventude na política, com os famosos protestos dos caras-pintadas.
3. Documentos e arquivos inéditos
A série reúne materiais raros da Globo e de outros acervos importantes, que enriquecem a narrativa com profundidade e autenticidade.
4. Contexto familiar e íntimo
A produção não se limita à esfera pública. Ela também mergulha em aspectos pessoais, oferecendo um retrato humano de Collor, seus traumas, ambições e contradições.
Perguntas frequentes sobre a série
Onde assistir à série documental Caçador de Marajás?
A série está disponível exclusivamente no Globoplay para assinantes.
Quantos episódios tem a série?
São 7 episódios, com cerca de 50 minutos cada.
Quem produziu a série?
A produção é da Boutique Filmes e da Waking Up Films, com direção de Charly Braun.
A série é baseada em fatos reais?
Sim. Todo o conteúdo é baseado em documentos históricos, entrevistas reais e imagens de arquivo.
Fernando Collor participa da série?
A série inclui menções e imagens de Collor, mas não há confirmação oficial de participação direta em entrevistas inéditas.
Collor: da promessa à derrocada
Fernando Collor de Mello foi eleito presidente do Brasil em 1989 com um discurso de combate aos chamados “marajás” — servidores públicos que recebiam altos salários — e à corrupção. No entanto, menos de três anos depois, seu governo se viu envolvido em um escândalo liderado por denúncias de seu próprio irmão, que culminaram em seu impeachment em 1992.
A série documental Caçador de Marajás revisita esse ciclo completo: da glória ao declínio, contextualizando não apenas o protagonista, mas o cenário brasileiro da época — um país que recém saía da ditadura e buscava construir sua nova democracia.
Um retrato do Brasil que ainda ressoa hoje
Para além do retrato biográfico de Collor, a série funciona como um espelho do país. Ao revisitar decisões, escândalos e disputas políticas, ela nos força a refletir sobre padrões que se repetem e a relação entre poder, mídia e opinião pública.
“A realidade supera a ficção nesse caso. A história do Collor é tão rica que parecia feita sob medida para uma série”, afirmou o diretor Charly Braun.
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Kamen Rider Zeztz estreia com dublagem em português: confira

A nova série da franquia Kamen Rider, intitulada Kamen Rider Zeztz, já teve episódios disponibilizados no Brasil em formato simulcast pelo canal TokuSato no YouTube. Eles vão ao ar todos os sábados às 23h30 e já somam quatro capítulos lançados, com versões legendadas em português e espanhol, além da tão aguardada dublagem brasileira.
A estreia de Zeztz impressionou, com mais de 96 mil visualizações no episódio inicial e um pico de mais de 5 mil espectadores simultâneos na noite de estreia. A série já figura como um dos maiores destaques do gênero tokusatsu na América Latina, atraindo tanto os fãs veteranos quanto uma nova geração de espectadores.
Dublagem brasileira de Kamen Rider Zeztz
A dublagem brasileira está sendo realizada pelo estúdio Clone, também responsável por Kamen Rider Build, sob direção de Guilherme Marques. O elenco de vozes conta com nomes renomados da dublagem nacional, conhecidos por trabalhos em animes, filmes e games.
Entre os destaques estão Marcelo Campos (Baku), voz icônica de Trunks, Yugi e Edward Elric; Thay Marciano (Nasuka), conhecida por Albedo em Overlord; e Dado Monteiro (Zero), a voz de Broly em Dragon Ball Super.
Onde assistir Kamen Rider Zeztz
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Série sobre a História dos Secos e Molhados chega no Canal Brasil

A série Primavera nos Dentes – A História dos Secos e Molhados resgata um dos momentos mais simbólicos da resistência artística durante os anos de repressão no Brasil. Estreando no dia 31 de outubro no Canal Brasil, a produção documental mergulha na trajetória do icônico grupo Secos & Molhados, que marcou a cena musical dos anos 1970 com sua ousadia estética e política.
Em um Brasil mergulhado na censura da ditadura militar, Ney Matogrosso e Gerson Conrad se tornaram vozes de rebeldia, usando metáforas, maquiagem e poesia como armas contra a opressão.
A história dos Secos e Molhados e o retrato da resistência contra ditadura
Mais do que um relato biográfico, a História dos Secos e Molhados é um retrato da criatividade como forma de resistência. O grupo utilizava recursos teatrais e líricos para burlar a censura, criando mensagens críticas camufladas em performances impactantes. “A gente só conseguia se comunicar com metáforas”, lembra Paulo Mendonça, letrista de várias canções do grupo. Isso porque qualquer conteúdo explícito era imediatamente vetado. A série mostra como essa limitação acabou estimulando uma explosão artística que redefiniu os limites entre música, teatro e performance no país.
Dividida em quatro episódios, a série também se apoia em imagens de arquivo, entrevistas inéditas e depoimentos de nomes ligados ao grupo, traçando um mosaico afetivo e político da época.
O produtor Marcelo Braga ressalta o caráter multifacetado da obra: “Os anos de chumbo em nosso país são relatados através da narrativa da série e mesclados às ricas composições desta banda que driblou com maestria a censura no Brasil”. O resultado é uma viagem intensa pela história do grupo e pelas tensões culturais que marcaram aquele período sombrio.
Inspirada no livro homônimo de Miguel de Almeida, Primavera nos Dentes – A História dos Secos e Molhados oferece ainda um olhar diferenciado sobre as influências do teatro de vanguarda brasileiro na música popular da época.
O diretor destaca conexões entre os palcos do Teatro Oficina e Arena com nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso e Edu Lobo. Ney Matogrosso, com sua presença cênica marcante, é apontado como herdeiro direto dessa teatralidade inquieta.
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