A Chave Mestra tenta… mas não consegue

A Chave Mestra

A Chave Mestra serve de exemplo para tantos outros modelos de suspenses atuais, ou seja, tem ingredientes para um belo filme, mas sempre acaba escorregando no trecho final. Portanto, vejamos: o clima é tenso, há personagens interessantes e uma mulher como protagonista.

Só que o maior pecado do diretor, Iain Softley, é não conseguir se posicionar entre drama, terror ou suspense. Isso torna sua obra, por muitas vezes, entediante.

Kate Hudson (Amigos, Amigos, Mulheres à Parte) empresta sua beleza para a personagem principal. Só que nem seu esforço ajuda e o roteiro abre várias lacunas que não se fecham completamente.

Os flashbacks confundem ainda mais a cabeça do espectador e, desta forma, se estiver atrás de suspense com “S” maiúsculo, talvez se decepcionará. A Chave Mestra cria todo clima para o medo e, no decorrer dos minutos, tudo se perde na maré das boas intenções.

Provavelmente, seremos obrigados a continuar assistindo O Chamado se quisermos produções atuais do gênero com qualidade. Até porque, já temos exemplos ruins de sobra.

Percebemos, desde o início, o “tiro no escuro” do diretor. Este, provavelmente, tentou tecer um roteiro mais psicológico e acabou pecando nesta escolha.

NOTA: 4,5
ORÇAMENTO: 43 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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