10000 A C: mais uma bobeira dirigida por Roland Emmerich

10000 A C

Com 10000 A C, Roland Emmerich poderia montar um épico exuberante, cheio de belas cenas, violência e efeitos especiais incríveis. Mas mamutes já foram melhores digitalizados e urubus e galinhas gigantes mais ferozes. Ou seja, o roteiro é uma mescla de dramalhão de novela mexicana, frases feitas, atores novatos péssimos (diferentemente dos desconhecidos em Apocalypto), bem como uma mistureba histórica atordoante.

Matthew Broderick e Jean Reno foram totalmente caricatos em Godzilla. Independence Day se apoiou nos efeitos especiais. E, enfim, O Dia Depois de Amanhã apostou num gênero que sempre dá certo, esta nova empreitada do diretor foi por água abaixo, tudo porque não se define entre romance banal ou épico da pior qualidade. O único ponto positivo é a fotografia, deslumbrante em cada frame.

Nosso “herói” D’Leh é absurdamente piegas, bobo e lotado de clichês, tanto que os espectadores sentirão os olhos pesarem e terão a difícil missão de ficarem acordados nos 109 minutos da trama. Os coadjuvantes, com destaque para Camilla Belle, não têm muito a acrescentar.

Quando subiram os créditos, queria meu dinheiro de volta, tamanha desconexão de tudo que presenciei. Alguém aí em Hollywood avise Emmerich que entretenimento não se resume a barulhos e efeitos especiais. Obrigado!

Sinopse de 10000 A C

D’Leh, um caçador de mamutes, é apaixonado por Evolet. Então, logo depois que ela é sequestrada, o jovem lidera um grupo de homens da tribo para ajudá-lo a resgatá-la. No caminho, encontra uma civilização perdida.

Curiosidades de 10000 A C

  • Primeiramente, D’Leh, quando lido ao contrário, significa herói em alemão;
  • Em seguida, A constelação conhecida como sign of the warrior no filme é, simplesmente, a constelação de Orion;
  • Logo depois, Tim Shadbolt, o prefeito da cidade de Invercargill, na Nova Zelândia, sofreu um sério acidente automobilístico enquanto visitava as locações de 10000 A C.

NOTA: 2,5
ORÇAMENTO: 75 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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