Quando saíram as primeiras imagens da nova animação da Pixar, muitos críticos já antecipavam que uma aventura protagonizada por um velhinho jamais daria certo. Não crer na produtora é uma heresia, pois ela já nos trouxe obras primas como ‘Os Incríveis’, ‘Wall-E’ e ‘Ratatouille’ e nas primeiras semanas em cartaz, ‘Up – Altas Aventuras’ encantou os espectadores do mundo todo.
A empreitada é a primeira totalmente feita em 3D Digital pelo estúdio, mas de nada adiantaria uma ferramenta tão poderosa, se protagonistas e coadjuvantes fossem falhos em suas personalidades. Os diretores Peter Docter e Bob Petersen deixam claro que o projeto é voltado mais para o público adulto, tendo toda temática envolvendo o tabu da terceira idade, seus medos, anseios e motivações (apesar da forma cartunesca dos personagens).
Os dez minutos iniciais e sem diálogos, usufruem de uma trilha sonora soberba e de sequências tão emocionantes e apaixonantes que fica difícil imaginar algum ator de ‘carne e osso’ interpretá-las dessa forma. ‘Up – Altas Aventuras’ só decai levemente quando entra na trama dos cães falantes e seu dono Charles Muntz, mas isso é apenas um detalhe, perto da genialidade imposta pelo estúdio.
Sinopse de UP – Altas Aventuras
Carl Fredricksen tem 78 anos e após perder a esposa, ao qual havia prometido uma viagem, decide realizar tal sonho e embarca – junto com sua casa, içada por balões de gás – numa jornada de descobrimentos e muitas aventuras. Sem querer, leva consigo Russell, um garotinho falastrão que o ajudará neste tortuoso caminho até as florestas do continente Americano.
NOTA: 10,0
ORÇAMENTO: 175 Milhões de Dólares
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