Ao expor a guerra entre os futuros presidentes em época de eleição, com cartazes em todas as partes, acusações aqui e ali e mais um sem número de planos para conquistar o voto do eleitor, CLOONEY de certa forma tira o foco dos candidatos em si e esmiúça a vida e toda a pressão colocada em cima de seus assessores.
RYAN GOSLING (DRIVE) é a alma do filme e traz, primeiramente a esperança de quem acredita piamente na causa que defende e depois mostra a frieza necessária de quem foi sumariamente enganado – e é por essa transformação impecável que merece aplausos calorosos de todo e qualquer espectador.
Além dele temos PAUL GIAMATTI (SE BEBER, NÃO CASE! – PARTE 2) e PHILIP SEYMOUR HOFFMAN (CAPOTE), que tem um embate memorável.
Algumas semanas antes do partido democrata escolher seu candidato à presidência dos Estados Unidos, um jovem diretor de comunicação chamado Stephen Myers percebe que para ser bem sucedido naquele universo, terá que passar por cima de seus próprios princípios e usar de métodos nada ortodoxos para colocar o governador Mike Morris na Casa Branca.
As reviravoltas que ocorrem durante os 100 minutos de projeção, irão te deixar boquiabertos.
No fim das contas não sei se apostaria minhas fichas nele como ‘Melhor Filme’ na noite do Oscar, mas só pelo reconhecimento da Academia já ganha pontos importantes e merecidos!
Título Original: The Ides of March
Ano Lançamento: 2011 (EUA)
Dir: George Clooney
Elenco: Ryan Gosling, George Clooney, Marisa Tomei, Evan Rachel Wood, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Max Minghella, Jeffrey Wright