SALT

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Sabe quando o roteirista tenta colocar um fiapo de roteiro e algumas reviravoltas que eram para ser surpreendentes, só para tornar seu projeto mais cabeça e menos desprezível? Pois bem, Kurt Wimmer (que também escreveu ‘Código de Conduta’) dá a entender isso. Usou como desculpa, a já defasada luta entre Estados Unidos e a antiga União Soviética para colocar Angelina Jolie (‘O Procurado’) no meio de tiros, explosões e muita tosquice desnecessária.

Em momento algum o espectador sente a necessidade de se preocupar com a protagonista (que cá entre nós, deixa McGuyver no chinelo). Quase dá para ouvir os produtores e o diretor gritando ao fundo de cada cena: “queremos dinheiro fácil e por isso criamos Salt”. A criação deste projeto não vale nem como diversão escapista, principalmente pelo fato de que, atualmente, contamos com Jason Bourne ou o ‘novo’ James Bond para nos entreter.

Evelyn Salt é da CIA e fez seu voto para honrar e defender seu país. Quando um desertor russo é preso e a acusa de ser uma espiã russa (ele comenta sobre um tipo de programa clandestino que troca crianças americanas por russas e estas esperam anos até que sua missão se inicie) a jovem foge desesperadamente para tentar salvar sua pele e a de seu marido e descobrir toda verdade.

Pulos de um caminhão para o outro no meio de uma estrada movimentada e parkours absurdos nos edifícios seriam bem dinâmicos e legais de se ver, caso houvesse uma direção minimamente plausível, mas o experiente Phillip Noyce (‘O Colecionador de Ossos’) vai com muita sede ao pote e Liev Schreiber (‘X-Men Origens – Wolverine’) é o oposto de Jolie, ou seja, lento e com cara de Steven Seagal. Entre ‘Salt’ e ‘Encontro Explosivo’, prefira um livro.

Título Original: Salt
Ano Lançamento: 2010 (EUA)
Dir: Phillip Noyce
Elenco: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor, Daniel Olbrychski, August Diehl, Daniel Pearce, Hunt Block

ORÇAMENTO: 75 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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