Mostra Premiações

Palpites para as premiação do FESTICINI 2016

FESTICINI
Foto: Divulgação

O FESTICINI – 2° Festival Internacional de Cinema Independente está chegando ao seu final. Ao todo, 55 filmes vindos de 18 países diferentes estão competindo em 18 categorias pela troféu FESTICINI 2016.

Confira o nosso achômetro:

MELHOR LONGA-METRAGEM

  • Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois – Brasil

A disputa está entre “Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois” e “Percepção do Medo”, com ligeira vantagem para Clarisse, devido a suas ótimas atuações e imagens marcantes.

MELHOR MÉDIA METRAGEM

  • Nua Por Dentro do Couro – Brasil

Os favoritos são os dramas “Nua Por Dentro do Couro”, “O Homem que Virou Armário” e “The Heat”. Apesar dos ótimos roteiros dos dois últimos, Nua Por Dentro do Couro consegue trazer personagens extremamente complexos, bem como seu enredo, capaz de nos deixar pensando por horas após sua exibição.

MELHOR CURTA METRAGEM

  • Wut – Espanha

Talvez a categoria mais disputada dessa edição do FESTICINI, tendo como favoritos “My Awesome Sonorous Life”, “No Caminho dos Pés”, “Wut” e “Xavier”. A vantagem, porém, é de Wut, já que o diretor conseguiu criar um filme tenso e facilmente entendível por nós, brasileiros, apesar de ser um curta-metragem falado em alemão e sem legendas, além de um trabalho excepcional com o cão que dá o nome à produção e de abordar um tema tão batido quanto o nazismo por um ângulo bem diferente.

MELHOR ANIMAÇÃO   

  • Cuerdas En La Vida – México  

Mais uma categoria cheia de ótimas produções. Os principais concorrentes são Cuerdas em La Vida, Golden Shot e Rosso Papavero. A vantagem do filme mexicano é por seu roteiro ser um retrato simbólico do mundo de hoje, sem medo de criticar as várias instituições que nos oprimem e nos atam. Parte do público presente na exibição chamou a animação de obra-prima.

MELHOR DOCUMENTÁRIO        

  • Preto, Pobre, Puto – Brasil

Os documentários brasileiros dominaram as indicações deste ano no FESTICINI. Mas tem um argentino querendo tirar de nossa terra a estatueta de Melhor Documentário: é o ótimo Saving Mr. Marbles, que tem como tema o dono da última fábrica de bolinhas de gude da América Latina. O favorito, porém, é Preto, Pobre, Puto, que conta a história do brasileiro Nei D’Ogum, militante das causas dos gays, negros e transexuais. A disputa está acirrada.

MELHOR ATOR

  • Joaquim Lopes (Pulso) – Brasil

O global Joaquim Lopes prendeu o público em cada segundo do filme da diretora Dani Suzuki. É ele a principal aposta do Cinema & Pipoca para o prêmio de Melhor Ator. Ficaremos surpresos se ele perder essa.

MELHOR ATRIZ

  • Amanda Pereira (Embaraço) – Brasil

O filme Embaraço não seria o que foi sem a atuação visceral de Amanda Pereira, na pele de uma mulher grávida que tenta realizar o aborto de diversas formas. O trabalho consistente de Cristina Amadeo, porém, pode “roubar” o prêmio de Amanda.

MELHOR ATOR COADJUVANTE

  • Marcus Veríssimo (Dissonante) – Brasil

Como ator coadjuvante temos o mais novo concorrente já selecionado pelo festival: o jovem Gregório Musatti, que interpreta um personagem de 11 anos que está se descobrindo gay. O polonês Dariusz Siastacz também realizou um ótimo trabalho, interpretando um psicopata que sequestra um rapaz em uma praia deserta. Mas a interpretação sensível de Marcus Veríssimo na pele do surdo-mudo Henrique é a aposta do Cinema & Pipoca.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

  • Leda Santana (Provisórios) – Suíça

Na primeira atuação de sua vida, a nordestina Leda Santana, que vive com propriedade uma brasileira ilegal na Suíça em busca de um casamento para conseguir visto permanente, é  a nossa aposta. Karine Ordônio, porém, também está na disputa pelo troféu.

MELHOR DIRETOR

  • Sergi Marti Maltas (Wut) – Espanha

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

  • Antonio Gonzaléz Méndez (Titan) – Espanha

Mais uma categoria bastante concorrida. O drama Titan é o grande favorito, tendo conseguido fazer um cenário que faz o telespectador imergir na história, que se passa, quase totalmente, em terras marcianas. Correndo por fora temos o também genial Aspirina Para Dor de Cabeça e Cuerdas en La Vida.

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

  • Lucas Neves (Tudo Que Você Ama Lhe Será Arrebatado) – Brasil

 “Tudo que Você Ama Lhe Será Arrebatado” tem um roteiro capaz de arrebatar quem assiste, adaptado do conto homônimo do mestre Stephen King. O francês Horla, porém, pode faturar o prêmio, ajudado por ótimas atuações e um belo trabalho de maquiagem.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

  • Felipe de Amorim (Tigre, Tigre) – Brasil

Se tecnicamente o brasileiro Tigre, Tigre não é perfeito, o roteiro se sobressai, além da grande inteligência do diretor ao conseguir contar a história de uma casa com um tigre, sem mostrar o próprio tigre uma única vez. Mas não é uma categoria fácil. Os ótimos e sensíveis Wut e Xavier podem levar, já que, além de ótimos roteiros, têm um produto final superior.

MELHOR FIGURINO

  • Laura Riaño Arévalo (El Escape) – Colômbia

El Escape foge do óbvio nas atuações, forma, conteúdo e também no figurino, que é simples, criativo e eficiente. A comédia medieval “Duellum” e o drama “Aspirina para Dor de Cabeça” também estão bem cotados.

MELHOR EDIÇÃO DE SOM

  • Marco Testa (My Awesome Sonorous Life) – Itália

O italiano My Awesome Sonorous Life é um filme que tem o som como tema, e a aposta do Cinema & Pipoca na categoria. Mas Criaturitas e Wut também realizaram um trabalho impecável e também são favoritos.

MELHOR MÚSICA ORIGINAL

  • Maria Gadú e Aureo Gandur (Pulso) – Brasil

Maria Gadú e Aureo Gandur compuseram uma trilha que dá ainda mais força ao ótimo “Pulso”, e é a aposta da categoria.

MELHOR MAQUIAGEM

  • Cedric Martin (Horla) – França/Coreia do Sul

Horla nos apresenta um trabalho de maquiagem impressionante e de uma importância considerável para o roteiro do filme, sendo o favorito da categoria.

MELHOR MONTAGEM

  • Ramón de Los Santos (O Efeito Isaías) – Portugal

O português O Efeito Isaías deve levar o prêmio por seu ótimo trabalho de montagem, que dá sustentação ao roteiro que aborda o tema de universos paralelos, causando um certo desespero não só no personagem mas também em quem assiste. Correndo por fora está Collider que, curiosamente, possui a mesma temática.

Por Danilo Pessôa

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