O GRILO FELIZ

O gênero da animação aqui no Brasil só vai realmente engrenar quando boa parte dos criadores aceitarem que uma animação pode dialogar tanto com crianças quanto com adultos, vide os mais famosos exemplos disso, como UP – ALTAS AVENTURAS, SHREK e etc, que além do bom design dos personagens consegue incorporar densidade dramática e cômica.

grilofeliz

Infelizmente O GRILO FELIZ passa anos-luz disso e tortura o espectador nos seus 80 minutos de projeção. Me parece que o diretor WALBERCY RIBAS tentou colocar tanto carisma e inocência no personagem principal, que o deixou apenas idiota, com seus diálogos moralistas e com as cantorias sem fim.

Acredito que se eu fosse um inseto e morasse naquela floresta, mudaria de lado e também seria um dos vilões da história. Não que eles não sejam irritantes, mas pelo menos aparecem pouco e ficam com os trechos musicais mais divertidos.
As pequenas coisas feitas em computação gráfica não somam em nada na narrativa, mas deixa o cenário mais ‘luxuoso’ para nossos olhos.

Muito sábio e protetor, o Grilo Feliz cuida do vilarejo onde mora no meio da Floresta Amazônica e também de seus amigos. Ele canta e compõe músicas com a ajuda de uma companheira chamada Estrela Linda, mas com a chegada do temível Maledeto, eles terão que juntar as forças para salvar o local onde moram.

WALBERCY RIBAS tem uma história e tanto no gênero de animação e na década de 70 e 80 era o grande comandante da Start Desenhos Animados, mas errou feio ao tirar este roteiro do papel. Para crianças existem outras produções que chamam mais atenção, os adolescente e adultos não agüentarão quinze minutos. É triste falar isso, mas O GRILO FELIZ é fraco até demais.

Título Original: O Grilo Feliz
Ano Lançamento: 2001 (Brasil)
Dir: Walbercy Ribas
Elenco:


ORÇAMENTO: —


PERGUNTA PARA O INTERNAUTA:

* O que você achou de O GRILO FELIZ ?
* Qual a melhor animação nacional que você já viu ?

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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