Depois de tanto burburinho da Igreja, dizendo para os fiéis não lerem e não assistirem O Código da Vinci, fui ao cinema empolgadíssimo para acompanhar as aventuras de Robert Langdon e companhia. O time envolvido é sensacional. Primeiramente temos a dupla Tom Hanks (O Náufrago), Audrey Tautou (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain). Bem como, Ian McKellen (X-Men), Jean Reno (Godzilla), Paul Bettany (Coração de Cavaleiro) e Alfred Molina (Homem Aranha 2). Sem contar Ron Howard (Uma Mente Brilhante) numa direção burocrática.
Se o livro conta, em detalhes, toda a correria desenfreada de Langdon por Paris, o filme embaralha tudo. Em outras palavras, traz explicações que deixam os ‘espectadores de primeira viagem’ perdidos, além disso, parece querer inserir uns 5 clímax durante os arrastados 150 minutos de projeção. Audrey Tautou está deslocada e sua Sophie Neveu é uma mala sem alça.
A fotografia e a locação são deslumbrantes, mas essa falta de timing e de uma direção mais corajosa, acaba por jogar a ação (com momentos divertidíssimos), a tensão e outros quesitos, pelo ralo. O longa fica melhor com a presença imponente de McKellen.
Que Deus perdoe Howard por estes erro.
Sinopse de O Código da Vinci
Após a morte misteriosa do curador do Museu do Louvre que pertencia ao Priorado de Sião e continha um segredo guardado a sete chaves, Robert Langdon, um simbologista americano, terá que desvendar uma série de enigmas e códigos para que este conhecimento não caia em mãos erradas.
NOTA: 6,5
ORÇAMENTO: 125 Milhões de Dólares
2 Comments