Já começo esta postagem dizendo que O Chamado do Mal é o pior filme que vi nos cinemas até hoje (e olha que vi Batman & Robin hein!) e só não vale nota zero porque a atriz Bojana Novakovic ao menos tenta construir sua personagem com alguma dignidade.
O diretor e roteirista Michael Winnick utiliza todo o tipo de clichê possível, mas isto não seria problema, caso houvesse algum tipo de inspiração ou talento em seu trabalho. Sem contar que não dá para mensurar qual a pior atuação entre Josh Stewart, Delroy Lindo e Yvette Yates.
Personagens entram e saem sem explicação (assim como as cenas de sexo, que não tem função na trama), assim como as assombrações, que além de não botarem medo em ninguém, ficam gritando por aí nos momentos mais inoportunos. Ah, e ainda temos os defeitos especiais, que mesmo simplistas demais, tiram gargalhadas do espectador.
No terceiro ato, quando você já estiver bocejando e com os olhos pesados de sono, ainda terá que conferir um desfecho aleatório e que vai contra o que o próprio roteiro construiu.
Gostaria de saber duas coisas: por que uma produtora investe dinheiro nisso e como um filme como O Chamado do Mal veio parar nos cinemas nacionais? Pois não valeria a pena nem ser lançado em streaming… não quero nem que meus piores inimigos tenham contato com tal aberração.
Sinopse de O Chamado do Mal
Lisa e Adam se mudam por conta do emprego dele, como professor de matemática. Lisa está grávida e recebe como presente de sua irmã, uma caixa e, ao abri-la, coisas terríveis começam a acontecer. Agora precisarão da ajuda de um profissional para saber como derrotar a entidade.
Título Original: Malicious
Ano Lançamento: 2018 (Estados Unidos)
Dir: Michael Winnick
Elenco: Bojana Novakovic, John Stewart, Delroy Lindo, Melissa Bolona, Yvette Yates, Jaqueline Fleming
ORÇAMENTO: 3,5 Milhões de Dólares
NOTA: 0,5
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