O Caçador de Pipas: drama correto, mas que poderia ir além

Assistir ao ótimo ‘Paradise Now‘ é como viajar num mundo completamente tenebroso, onde a entrega espiritual e a religiosidade são evidentes naquela cultura. Foi por isso e pela oportunidade de faturar uma grana, que a produtora comprou os direitos do best-seller de Khaled Hosseini e contratou Marc Forster (‘007 – Quantum of Solace‘) para comandar o longa.

O primeiro ato deste ‘O Caçador de Pipas‘ (pontuado pela lentidão demasiada), lembra, tirando devidas proporções, ‘O Dia em que Meus Pais Saíram de Férias‘, pois foca nas crianças e em suas visões inocentes em meio ao caos das mudanças significativas nos países em questão.

Mas os diálogos entre os atores mirins soam tão adultos e com uma enorme aura de sabedoria que perde quase toda naturalidade.

Talvez se o burburinho causado pela produção, antes da estreia, fosse menor, relevaríamos algumas sequências desnecessárias e nos emocionaríamos sem esforço. No mais, é apenas ‘ok’.

Sinopse de O Caçador de Pipas

Shaun Toub se encontra doente, surge então, uma forte relação entre Amir e a filha do general (mesmo contra vontade dele). No clímax, há uma revelação surpreendente, portanto, juntando isso ao belo trabalho de Khalid Abdalla, o diretor maximiza as emoções e sentimentalismos.

NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: —

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