
A intenção dele é óbvia, ou seja, homenagear atores e atrizes de teatro de forma bastante inusitada e, num primeiro momento chega até ser interessante. Porém a falta de dinamismo faz o público se desligar do roteiro já nos primeiros vinte minutos e grande parte do impacto é diminuído por um texto maçante e massacrante.
Escolhe-se uma peça de Checov para ser encenada num tempo mínimo e colocando referências atuais dentro daquele contexto.
Os noventa minutos se arrastam – e praticamente um terço da platéia no Festival de Paulínia se retirou antes do término – e ‘Moscou’ se transforma num mar de boas intenções mal dirigidas.
Daí os créditos finais sobem, Coutinho narra frases em off que já não fazem sentido pois estamos anestesiados pela pouca mobilidade vista até então e damos graças a Deus pelo fim da sessão. Dentre todos, ‘Moscou’ foi o filme mais pretensioso que o Cinema e Pipoca acompanhou lá em Paulínia.
NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: —