Games | Mirror’s Edge Catalyst
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Games | Mirror’s Edge Catalyst

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Olá seres de um futuro distópico que praticam parkour da internet, (essas entradas estão ficando cada vez maiores) tudo bem com vocês? Essa semana estou muito contente com o jogo que iremos falar, pois aguardo esta sequência desde 2008. Então vamos “pular” direto para a análise repleta de piadas ruins e “trocadalhos do carilho” de Mirror’s Edge Catalyst.

RUN FAITH, RUN!

Devo confessar que sou fã da EA, independente da produtora ter sido muito criticada por decisões comerciais, ela sempre nos transportou para mundos novos e imersivos e o melhor deles era o universo de Mirror’s Edge Catalyst. Com uma perspectiva de visão em primeira pessoa inovadora o game foi um ponto de transição para mim e, com certeza, um dos motivos para minha calvice precoce, pois eu realmente me preocupava com as possíveis quedas que poderia sofrer com Faith. Quando a EA anunciou a sequência, tive icebergs no estômago (alertei sobre as piadas ruins). Mas com o jogo em mãos, as coisas foram ficando diferentes e a decepção tomou conta de mim.

FAITH NO MORE

Vou começar pelos pontos fracos. Correr libera endorfina que, teoricamente, nos dá energia e libera dopamina em nossos cérebros para que fiquemos contentes ou satisfeitos com nosso feitio. Faith disse “no more” para isso (mais piadas ruins pela frente) pois em todas as cenas que a heroína aparece, a expressão mórbida e gélida é destaque – não importa a situação, não há um sorriso, uma nova expressão de alegria, somente raiva, dor e angústia. Isso passaria despercebido se o storytelling do jogo fosse voltado para tais condutas faciais, mas não, o roteiro é vazio e sem construção de personagens. Em sua versão anterior conhecíamos os fatos do enredo por meio de tiras animadas em 2D, como em um quadrinho, envolvendo o jogador em um universo sujo e obscuro nos altos prédios da metrópole de vidro, aqui as animações foram substituídas por CG’s de altíssima qualidade, mas que não contam história alguma. O prequel tão aguardado é fraco e construído por meio de flashbacks da protagonista.

Mirror's Edge Catalyst
Foto: Divulgação

Os cenários que poderiam conter mudanças continuam iguais, nessa cidade onde todos são vigiados o tempo todo. Os mesmos tetos de vidro e os mesmos bancos, ou seja, me senti em um enorme Dejà vu e isso enfraquece o jogo de uma maneira descomunal, principalmente para fãs que, assim como eu, aguardavam novos cenários bem construídos. Mas deixando de lado isso, a campanha é rápida demais (apenas 10 horas de gameplay na campanha central).

Já no lado bom, temos o Parkour, que também é um fio condutor para o sucesso da franquia. Com movimentos leves, esse é o diferencial de Mirror’s Edge Catalyst, com a câmera como se estivesse atrás do blond ocular de Faith, temos a mesma perspectiva realista, porém com mais suavidade, tornando tudo bastante intuitivo.

Os rolamentos, as quedas, os saltos, o running, o deslizar entre outro movimentos são acionados com L1 (ou LB, se estiver no Xbox One) e a mescla de botões para alguns comandos dificultam, de maneira positiva, nas decisões que você deve tomar para nocautear saltando ou rolar e tomar a arma de um adversário. Há uma barra de Life e uma de Stamina, que determinam o quanto de força você ainda pode fazer e os golpes estão reformulados.

Mirror's Edge Catalyst
Foto: Divulgação

Mesmo com alguns “deslizes” (olha mais um ‘trocadalho’) Mirror’s Edge Catalyst não deixa de ser uma boa aquisição. Corra” para pegar o seu e tenho certeza que o multiplayer vai agradar muito.

No próximo post vou falar sobre alguns jogos que deveriam ter a tecnologia rift de realidade virtual. Aguardem! Um abraço moreno e até a semana que vem.

Por Alessandro Oliveira

Confira mais em nossa coluna de games!

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