Honra, honestidade, empenho, dedicação e esperança… JOHN G. AVILDSEN sabia muito bem como passar esses sentimentos para o público. Primeiro foi com o boxeador Rocky, pelo qual ganhou o Oscar de melhor diretor e 8 anos depois em KARATE KID – A HORA DA VERDADE, filme-ícone de uma geração, trazendo praticamente os mesmos elementos, só que agora para a garotada mais nova.
Num primeiro instante RALPH MACCHIO (que não fez nada digno de nota depois dos 3 filmes da série), parece incomodado com a câmera, deixando sua interpretação pouco natural e até piegas, mas com o passar do tempo isso é minimizado, principalmente quando contracena ao lado de PAT MORITA, que está sensacional na pele do Sr. Miyagi.
Toda cafonice dos anos 80 está escancarada aqui, desde as roupas até as usuais trilhas sonoras. Mas nada disso me incomoda tanto quanto aquela frase final, miseravelmente desnecessária, pois vejam vocês:
Daniel passa o filme todo amedrontado por causa do valentão do colégio e apanha feito uma menina, porém após vencê-lo no final do torneio, ele ouve seu pior inimigo dizer: “você é legal Daniel!”.
Daniel Larusso muda com sua mãe para outra cidade e lá o rapaz tem dificuldades de se adaptar. Ao conhecer e se apaixonar por Ali, Larusso começa a ser perturbado pelo ex-namorado dela e sua gangue. É quando o humilde zelador do prédio onde mora resolve ensinar a ele os princípios básicos do Karatê.
No fim das contas, o que move realmente todo roteiro é o trio principal (Daniel, Miyagi e Ali, interpretada por ELISABETH SHUE).
Essa nova geração realmente precisava de um remake, mas para nós que vivenciamos o sucesso estrondoso desta série nos cinemas, é sempre um prazer rever o ‘golpe do cisne’, o polimento dos carros e os outros ensinamentos deste velho mestre.
Título Original: The Karate Kid
Ano Lançamento: 1984 (EUA)
Dir: John G. Avildsen
Elenco: Ralph Macchio, Pat Morita, Elisabeth Shue, Martin Kove, Randee Heller, William Zabka
ORÇAMENTO: —
PERGUNTA PARA O INTERNAUTA:
* O que você achou de KARATE KID – A HORA DA VERDADE ?
* Qual o melhor: o filme original ou o remake ?