Olá seres fantásticos da internet, hoje trago uma análise da demo de uma das maiores franquias de RPG do mundo. Final Fantasy está de volta aos novos consoles e não estamos falando do episódio VII, que tirou o fôlego dos fãs, quando Cloud volta totalmente refeito. Estamos falando de Final Fantasy XV.
Então, peguem suas espada, muito maiores do que o próprio personagem, e vamos ao mundo da fantasia.
TOMB RAIDER COM FANTASIA OU DEVIL MAY CRY COM UNCHARTED?
Final Fantasy XV está sendo muito aguardado por trazer uma nova skin ao cenário colorido e alegre da série. Agora, com mais liberdade para exploração e espaço para o lado mais sombrio (mesmo que esteja em campo aberto e à luz do dia), o jogo chama atenção de novos fãs e se rende totalmente ao estilo americano de RPG, adotado desde então por Dark Soul’s e deixando de lado o estilo JRPG (aquele com turnos, sem esquivas ou movimentação durante os combates).
O enredo, pelo que já foi apresentado, conta a história do único reino que ainda possui um Crystal, que contém a maior fonte de poder do mundo. Naquele mundo, todos continham o tal Crystal para si, mas como já dizia Tolkien: “a ganância dos homens não conhece limites”, portanto, guerras foram travadas por esses povos e o tal objeto foi dizimado.
Noss herói, Nucks, vive no tal reino onde essa relíquia está guardada e como já era de se esperar, seu povo vive sob constante ataque. Ele resolve, em um ‘lovely day’ (referência ao nome do personagem NUX de ‘Mad Max’), revidar e, junto com seus amigos, descobre uma maneira de enfrentar o mal superior que está por trás dos ataques.
A demo me lembrou muito Tomb Raider, pois se passa, em sua grande parte, dentro de uma caverna, onde o gamer explora cada canto em busca de um item sagrado, além dos espaços apertados que Nucks passa e seu corpo se comprime numa realidade absurda, lembrando novamente Lara Croft.
Os gráficos, como já é de costume na série, são referência, as sombras, as expressões durante as batalhas, o sombreamento e os reflexos de luz deixam tudo ainda mais belos e alucinantes.
O esquema de batalha mudou de vez para o estilo Action, lembrando muito Devil May Cry e é uma mudança divisora de águas, pois assim como eu, alguns ainda preferem o estilo antigo, com turnos e estratégias cautelosas, porém, não há como negar a eficiência deste aprimoramento.
Uma delas é a interação com os side kicks durante a exploração e a batalha, pois alguns te indicam itens, reclamam do solo ao pisar em poças de lama, tropeçam e caem em tempo real – isso é ótimo, pois nunca fazem a mesma coisa. A inteligência artificial na hora da pancadaria é desafiadora, pois além de desviarem dos golpes, ainda ficam falando e tirando sarro entre eles ou ainda, elogiam quando vêem belos movimentos, lembrando Uncharted ou The Last of Us.
Ao chegarmos no final da caverna e descobrirmos uma raiz de árvore que, ao ser tocada, gera uma corrente elétrica que atinge Nucks. Após isso, nosso herói, já fora da caverna, encontra Ifrit, um summon já conhecido da franquia, que utiliza o fogo a seu favor. A luta não é fácil e é nessa hora que entendemos porque o Action RPG é bem melhor – desferir golpes e desviar na hora certa e interagir com os outros seria impossível no JStyle, sem contar que a imersão é fascinante.
No fim, Ifrit desfere um golpe que nos deixa como HP (vida do personagem e não a impressora ou aquele péssimo grupo de pagode) baixo, e é aí que invocamos Ramuh, um summon elétrico que muda os céus e retira todos do campo de batalha para incinera-los, com raios gigantescos, à sua frente.
Final Fantasy XV está emocionante e isso tudo ainda é uma demo, o que nos dá certeza de melhoras gráficas e na movimentação e maiores mapas para explorar. O lançamento será em setembro deste ano, então, aguardem ansiosos por mais novidades aqui no Pipocando nos Games.
Um abraço moreno e até a próxima.
Por Alessandro Oliveira
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