O Festival de Cinema Baiano (Feciba), teve sua primeira edição em 2011, foi descontinuado em 2017 e voltou de forma online em 2021, durante a pandemia, retorna com força total a partir de hoje (14), com novos parceiros e a mesma missão de dar visibilidade à produção cinematográfica baiana.
Neste ano, o Feciba apresenta um formato híbrido, com atividades virtuais e presenciais. A parte online começa hoje e segue até sábado (16), com uma programação recheada de oficinas e mesas de debate. A partir de domingo (17), será realizado presencialmente no Teatro Municipal de Ilhéus, com a exibição de curtas e longas-metragens divididos em diferentes mostras. Toda a programação do evento é gratuita.
Abertura do Festival de Cinema Baiano
A abertura presencial do Festival de Cinema Baiano ocorrerá no domingo (17) e contará com a exibição do longa-metragem premiado Saudade Fez Morada Aqui Dentro, dirigido por Haroldo Borges. O filme, que será seguido de um bate-papo com a equipe, conta a história de um adolescente no sertão baiano que está perdendo a visão.
Ao longo da semana, o festival exibirá diversos curtas-metragens em sessões vespertinas, e seu encerramento, no Dia da Consciência Negra (20 de novembro), ficará por conta de 1798 – A Revolta dos Búzios, de Antonio Olavo, um filme que resgata uma importante revolta popular do período colonial com foco na luta contra a escravidão.
O Feciba deste ano traz uma programação diversificada, com filmes produzidos nos últimos quatro anos por cineastas baianos ou residentes no estado. Também haverá mostras paralelas, como a Bahia Adentro, que exibe filmes de cidades do interior, e a Identidades, que destaca produções de cinema negro, feminino, indígena e LGBTQIAPN+. Entre as produções infantojuvenis e com recursos de acessibilidade, estão os longas Dorivando Saravá, de Henrique Dantas, sobre a vida de Dorival Caymmi; Reggae Resistência, de Cecília Amado e Pablo Oliveira, que explora a cultura reggae na Bahia; e Saberes Quilombolas, de Plínio Gomes e Bruno Saphira, que investiga as relações de trabalho em comunidades ancestrais.