PIPOCANDO NOS GAMES: ‘THE EVIL WITHIN’ E ‘THE ORDER 1886’
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PIPOCANDO NOS GAMES: ‘THE EVIL WITHIN’ E ‘THE ORDER 1886’

O criador da série Resident Evil, Shinji Mikami, traz a essência do survival horror para sua mais nova criação ‘The Evil Within’, que reúne mais sangue e violência para os fãs do gênero.

Evil Within 2
O jogo, desenvolvido pelo estúdio Tango Gameworks, conta a história de Castellanos, um detetive que recebe uma chamada vinda de um hospital. Ao chegar ao local se depara com uma chacina, além disso, é golpeado e levado a um cativeiro, onde um açougueiro maligno afia suas facas em tripas humanas.
O jogo é cheio de homenagens a filmes oitentistas e repleto de clichês como cabanas na floresta, salas de tortura e perseguições realizadas por um sanguinário brutamonte com uma serra elétrica.

No quesito história e gráficos, o jogo tem um desenrolar quase perfeito. É praticamente impossível não querer saber o final desse diabólico conto e a jogabilidade casa perfeitamente com a tensão vivida pelo personagem – bem similar a Resident Evil 4, com toques de stealth, pois você se dará melhor se não for visto.

Evil Within
Ao contrário da abundância de munição encontrada em outros jogos do diretor, aqui a escassez é imensa, e sair na mão com as criaturas sobrenaturais não é uma boa ideia. Somente jogando pra realmente saber quão boa ficou essa mega-produção.


‘The Order 1886’, por Victor Hugo Buzatto

A desenvolvedora de jogos Ready at Dawn foi fundada em 2003 por ex-membros das famosas Naughty Dog e Blizzard. Em parceria com a Sony, o estúdio ficou conhecido pelas excelentes produções para o portátil PSP, como Daxter e a série God of War.

Em 2013 foi revelado que a produtora faria sua estreia na nova geração de consoles, desta vez com um jogo próprio, ‘The Order 1886’. Num pequeno trailer já era possível ver os principais personagens e um pouco do clima Londrino da era Vitoriana.

the order 1886
‘The Order 1886’ é um jogo dedicado a sua narrativa. Na pele de Sir Galahad, um membro de elite da ordem dos cavaleiros da Távola Redonda, você irá conhecer uma Londres steampunk e deparar-se no centro de uma conspiração. Logo nos minutos iniciais, a história consegue intrigar o suficiente para prender a atenção do jogador. Só não espere encontrar respostas para todas as questões levantadas na campanha, muitas delas estão guardadas para uma, provável, sequência.

Os tiroteios são um show à parte, é possível sentir a diferença de cada arma, até mesmo a shotgun de um, dois, ou três balas por tiro. As armas mais incríveis, como a de raios, são invenções do conhecido Nikola Tesla, que ganha uma representação menos maluca do que a real. Partículas das faíscas, destruição de objetos dos cenários e os diálogos durante o combate ajudam na imersão. O sistema de proteção é parecido com a série Uncharted, basta apertar bolinha e pronto, você estará seguro, pelo menos até algum soldado avançar e te obrigar a agir. Apesar de ser ótimo, é possível contar nos dedos os momentos de intenso combate, deixando a sensação de que foi pouco aproveitado durante o game. Os Quick-Time-Events ou apertar determinado botão para realizar uma ação, repetem-se durante todo o jogo, mas não é algo que possa incomodar. Vindo de uma produtora que trabalhou com a série ‘God of War’, em que as lutas com chefões são únicas e memoráveis, é decepcionante ver que o último chefe é apenas um “repeteco” de uma luta anterior.

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‘The Order 1886’ é um showcase tecnológico dedicado a mostrar o poder do Playstation 4. Nada, nem mesmo no PC, chega perto da qualidade gráfica do título. A própria produtora declarou que esperava a plataforma certa para sua primeira obra, e o console da Sony parece ter sido a escolha certa, tudo que ali se vê é ingame, ou seja, não existe a CG (computação gráfica). Essa qualidade impressionante de detalhes enriquece a experiência cinematográfica do título, ocasionando em diversas vezes você vai deixar o controle de lado achando que não tem o controle de Galahad.

Quando peguei o jogo, dia 14, muitos gringos vieram perguntar se valia a pena. Bom, levando em consideração que o jogo leva em torno de 8 horas para chegar ao fim, que praticamente metade dele é de cenas não jogáveis – inclusive tem um capítulo em que não jogamos, apenas assistimos – a total ausência de um multiplayer online, e o final -aliás, demora a acreditar que termina ali – é preciso pensar se esse é o tipo de jogo que te atrai.

‘The Order 1886’ é um jogo exclusivo do Playstation 4 e será lançado mundialmente no dia 20 de fevereiro, com direito a dublagem em português.

Comentários elogios ou criticas deixem abaixo.

Ate a próxima.

Carregado.

por Alessandro Oliveira

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