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Entrevista com Nicole Puzzi, a rainha da pornochanchada

O Cinema e Pipoca fez uma entrevista com Nicole Puzzi, uma das mais famosas atrizes da pornochanchada. Em sua filmografia filmes como Gabriela, Cravo e Canela (1983), Eu (1987) e As Sete Vampiras (1987). No próximo dia 04 de junho, ela começará a apresentar o programa Pornolândia, no Canal Brasil. Confira o bate papo!
Entrevista com Nicole Puzzi
Como surgiu o convite para esse novo trabalho no Canal Brasil chamado Pornolândia?
Nicole Puzzi: O pessoal da produtora havia pensado em mim desde o início, mas achava que eu não fosse aceitar. Num dia, entraram em contato comigo através da minha filha e eu adorei o projeto. Pornolândia é um programa underground, mas também muito semelhante à ideia da pornochanchada, além de ser inteligente e engraçado.
Explique um pouco como será o Pornolândia.
NP: Num primeiro momento teremos a apresentação de uma garota que fará um ensaio sensual. Prezamos por mulheres naturais, sem silicone e etc., porque as pornochanchadas eram assim e tinham nos elencos mulheres do dia a dia.
Depois disso, converso com algum convidado a respeito de relação sexual ou comportamento entre quatro paredes. Entrevistamos também especialistas que comentam sobre cirurgias nos órgãos genitais, por exemplo. Pretendemos falar sobre sexo de maneira natural e sem preconceito.
O programa é ao vivo ou gravado?
NP: O Pornolândia é gravado e já temos vários deles prontos.
Por que você acha que em plena época de Ditadura Militar, onde nada era permitido, filmes tão provocativos quanto as pornochanchadas eram lançados aos montes?
NP: Explico um pouco disso no livro que lancei, chamado ‘Boca de São Paulo’. Na época, foi lançada uma lei onde todos os cinemas deveriam exibir uma porcentagem alta de filmes nacionais, cerca de 45%. Por isso, era necessário fazer filmes muito rapidamente e o apelo era aquele mesmo, pois as pessoas estavam numa fase de libertação sexual e os movimentos feministas vinham ganhando impacto.
Se for ver, várias produções estrangeiras, como as da nouvelle vague, falavam sobre sexo. Era uma onda mundial que chegou aqui. As verdadeiras pornochanchada não tinham apoio do governo (EmbraFilmes) e muito menos da Ditadura. Eu fiz os dois, tanto filmes patrocinados quanto não patrocinados.

Como você vê a evolução do cinema erótico no país?
NP: Muito bem definido. Ou seja, existe o cinema feito por grandes atores, que não necessariamente tem apelo sexual. Mas os filmes eróticos fazem um sucesso tão estrondoso que só fui ter a real noção disso fazendo o Pornolândia.
Tenho uma postura desde os anos 70, de que se tem gente para assistir, então faça. Por exemplo, a pornochanchada é menosprezada hoje pois acham que era assistido pela Classe C. Na época, eu só era reconhecida por pessoas ricas: médicos, políticos e etc. Só depois de fazer programas na televisão fiquei mais conhecida. Percebo que as pessoas nunca lidam bem com o sexo e são elas que mais criticam o gênero.
Tem outros projetos engatilhados? Poderia nos falar a respeito deles?
NP: Estou acabando de ler o roteiro de uma peça teatral e achando muito interessante, mas não me preocupo com a fama. Atualmente são os cachorros que tomam mais meu tempo. Sou uma defensora dos animais. Sei que está com vergonha de perguntar, mas tenho 56 anos e me sinto muito bem. Fiz os filmes da pornochanchada porque gostava mesmo e quando for bem velhinha quero ser igual a Dercy Gonçalves.
Enfim, gostou da entrevista com Nicole Puzzi? Então confira mais entrevistas feitas pelo Cinema e Pipoca!

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Trailer de Bom Menino: Terror sob o ponto de vista de um cachorro

A Paris Filmes acaba de divulgar o trailer de Bom Menino. O filme, que será lançado no dia 30 de outubro em cinemas de todo o Brasil, traz uma história contada pelo ponto de vista de um cachorro.
Sinopse de Bom Menino
Quando Indy, o tal cachorro, se muda com Todd para uma casa de campo antiga, o trailer já mostra sombras, sons estranhos nos cantos da casa e uma presença sobrenatural que parece reagir apenas ao cão — uma proposta diferente que chama atenção de quem gosta de sustos e atmosfera de mal-estar.
Trailer de Bom Menino
Este é o primeiro longa-metragem dirigido por Ben Leonberg, que assina o roteiro com Alex Cannon. O visual e o tom apresentados no trailer também merecem destaque. As cenas são sombrias, com ambientes escuros, cantos vazios, ruídos que parecem vir de paredes ou sombras, além de pistas visuais do sobrenatural que não são ditas explicitamente.
Isso reforça que o filme aposta mais no suspense e no psicológico do que nos sustos óbvios. O cachorro Indy aparece como algo além de simples animal: ele capta o indescritível — o que o torna protagonista em todos os sentidos.
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CineBH 2025 acontece de 23 a 28 de setembro

A CineBH 2025 volta aos holofotes entre os dias 23 e 28 de setembro, transformando Belo Horizonte numa verdadeira capital do cinema. Na sua 19ª edição, a mostra internacional oferece entrada gratuita para o público em geral, com uma programação robusta: ao todo serão exibidos 101 filmes — 48 longas, 1 média e 52 curtas — divididos em diversas mostras como Território, Conexões, Vertentes, Praça, Mostrinha, CineMundi, Diálogos Históricos, entre outras, distribuídas em 71 sessões ao longo do evento.
Diferenciais do CineBH 2025
Um dos diferenciais do evento é o foco na produção latino‑americana, que ganha visibilidade e intercâmbio cultural: realizadores de diversos países do continente (Brasil, Uruguai, México, Equador, Peru, Chile, Argentina, Porto Rico, Colômbia) terão obras exibidas, muitas inéditas no Brasil. A temática “Horizontes Latinos: Nós Somos o Nosso Futuro?” pretende refletir sobre soberania cultural e política, propondo obras que rompam com padrões eurocêntricos e privilegiam narrativas estéticas ousadas.
A sessão de abertura da CineBH 2025 será com O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho — filme que foi altamente premiado no Festival de Cannes 2025, incluindo melhor direção, ator para Wagner Moura, e prêmio da crítica. Outras mostras de destaque incluem Território, com filmes competitivos de realizadores que ainda têm até três longas‑metragem; e Conexões, novidade desta edição, que amplia o panorama latino‑americano com obras inventivas e formas amplas de linguagem.
Por fim, também haverá exibições ao ar livre — como a Mostra Praça — e espaços de encontro, como o cine‑escola, cine‑debates, sessões para escolas e a Mostrinha para crianças.
A curadoria evidencia diversidade de temas, estilos e vozes: desde obras que refletem identidades locais até aspectos urbanos e subjetivos.
CineBH 2025 online
Diversos títulos da Mostra A Cidade em Movimento da 19ª CineBH estarão disponíveis na programação online que poderá ser acessada gratuitamente na plataforma do evento cinebh.com.br. Além disso, um recorte especial de filmes vão compor uma seleção na plataforma IC Play, numa parceria com o Itaú Cultural: https://www.itauculturalplay.com.br/, no período de 29 de setembro a 13 de outubro.
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Curta-metragem Nevrose será exibido no Atlanta Women’s Film Festival

O curta-metragem Nevrose fará sua estreia mundial no prestigiado Atlanta Women’s Film Festival, nos Estados Unidos, no próximo dia 26 de setembro. Dirigido por Ana do Carmo e com produção executiva de Rubian Melo, o filme integra a programação do festival que acontece entre os dias 24 e 28 de setembro, na cidade de Atlanta, Geórgia.
Sinopse do curta-metragem Nevrose
A trama gira em torno de Francisca, uma médica atormentada pela culpa após a morte da filha, que desenvolve uma obsessão por salvar vidas. Tudo muda quando ela encontra Elizabete, uma mulher suicida que, ao contrário das demais, não deseja ser salva. O encontro entre as duas desencadeia uma narrativa densa, marcada por dilemas existenciais e silenciosas rupturas.
Com uma equipe majoritariamente feminina e negra, essa é uma potente expressão do cinema baiano contemporâneo. Para a diretora Ana do Carmo, estar em um festival que exalta a criação artística de mulheres representa não apenas uma conquista, mas uma afirmação política e cultural. “Levar nosso filme a Atlanta é mais do que exibir uma obra; é compartilhar visões de mundo e reafirmar que temas densos e universais também são nossos. É cinema produzido com identidade, escuta e olhar atento às dores e forças humanas”, comenta a cineasta.
Curta-metragem Nevrose é uma adaptação de dois contos
Adaptado dos contos Nevrose e A Suicida, da escritora Délia (século XIX), tem origem no segmento homônimo do longa antológico Insubmissas, mas surge aqui com um novo fôlego artístico.
Segundo Ana do Carmo, essa versão propõe um mergulho mais profundo nas camadas emocionais das personagens, explorando ritmos, silêncios e gestos que dizem tanto quanto as palavras. “O curta é um convite à contemplação da dor e da resiliência. Trabalhar esse novo corte foi como abrir frestas em abismos interiores – tanto das personagens quanto dos nossos próprios”, afirma a diretora.
O filme tem 16 minutos de duração e traz no elenco nomes como Josi Varjão (Francisca), Tainah Paes (Elizabete), Sara Barbosa (Romina) e Jota Silva (Jorge). Produzido pela Daza Filmes e Saturnema Filmes, com distribuição da Tarrafa Produtora e Distribuidora, o curta-metragem Nevrose segue sua jornada após Atlanta com estreia nacional prevista no Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul: Brasil, África, Caribe e outras Diásporas – 18 anos, no Rio de Janeiro.
A data exata ainda será divulgada, mas o filme já se consolida como um dos destaques da nova safra do cinema independente brasileiro.
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