Determinado a Matar, a pancadaria imposta por Steven Seagal
Steven Seagal (Machete) sempre teve uma carreira sofrível nos cinemas. Atualmente, ganha a vida com filmes que saem diretamente para home-vídeo. Também pudera, o “ator” não tem expressão, é lento e interpreta mal mesmo para os padrões brucutus. Ainda assim, “faz vingança com as próprias mãos” toda vez e neste Determinado a Matar não é diferente.
As locações são péssimas, por isso, pode ser visto como uma comédia involuntária, tamanha a falta de naturalidade de tudo. O diretor Michael Oblowitz se prende em gratuidades – mulheres semi-nuas em boates, por exemplo – e coloca Seagal como uma espécie de coadjuvante de luxo (e este é o único ponto positivo).
A perseguição de carro é infame e mostra o quanto Determinado a Matar é fraco, com ação sonolenta, diálogos que levam o roteiro a lugar nenhum e trilha sonora espetacularmente fora de sintonia.
Quem acompanha cinema há tempos, saberá a “qualidade” desta obra. Mesmo assim fica o aviso: “DE MANEIRA ALGUMA ALUGUEM ISTO!”. Após Operação Sol Nascente, Resgate sem Limites, Rede de Corrupção e tantos outros, Determinado a Matar vem provar que insônia tem cura… basta tentar assistir esta besteira até o final.
Sinopse de Determinado a Matar:
Robert Burns é um arqueólogo acusado, erroneamente, de traficar drogas através das relíquias descobertas por ele. Para limpar o nome, se envolve com a máfia chinesa, que armou todo o esquema, e os contrabandeia na fronteira.
NOTA: 0,5
ORÇAMENTO: 20 Milhões de Dólares
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