Críticas

FIEL

g1.globo.comVocê, caro leitor é corintiano? Chorou ou se emudeceu quando nosso time foi rebaixado? Canta com os torcedores em frente a seu aparelho televisor? Vai aos estádios e extravasa toda emoção guardada? Usa a camisa mesmo quando perdemos? Então ‘Fiel’ é o seu filme e o de milhões de “loucos” espalhados Brasil afora.

Minha tese de que somos a torcida mais apaixonada, foi confirmada quando entrei na sala de cinema e me deparei com uma belíssima bandeira alvinegra exposta na última fileira. Se manter inerte nos noventa minutos de projeção é impossível, pois rever o atacante Juan Arce perder gol incrível contra o Vasco ou relembrar trechos do jogo contra o Grêmio, naquele fatídico 02 de dezembro de 2007, ainda machucam nossa alma.

Nas arquibancadas, milhares de pessoas desabaram num pranto incontido – não existia divisão de classes sociais, cor ou sexo. Por poucos instantes nossa nação se igualou e se calou incrédula (nunca acompanhei, num multiplex, silêncio tão perturbador como nesta sequência).

Veio a Segundona e novamente estávamos lá, vibrando e contagiando os onze jogadores em cada partida. Cada ponto era um passo adiante rumo ao retorno à elite do futebol e quando isso foi alcançado a diretora Andréa Pasquini nos presenteia com imagens indescritíveis, nos anestesiando com momentos de pura magia.

Me perdoe se este texto se diferencia das outras críticas postadas aqui, talvez quem o escreva seja demasiadamente fanático para assistir tal documentário com visão imparcial. O fato é que os roteiristas Serginho Groisman e Marcelo Rubens Paiva dialogam naturalmente conosco em grande parte deste ‘Fiel’. Após créditos subirem, saímos da sessão cantando o hino e fortalecendo ainda mais a paixão entre torcida e Corinthians.

NOTA: 9,0
ORÇAMENTO: —

Eder Pessoa

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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7 Comentários

  1. Boa noite… não vi o documentário mas depois do que li, vou tentar assistir, mesmo o corintians tendo contra argentinos para jogar e mesmo eles tendo criticado o richardson por ser o que é e ter entronado o ronaldo fenomeno… abracos

  2. Eu vi o trailer no programa Altas Horas, mas não sei bem o que pensar sobre isso. Nada contra o Corinthias, mas é que todos os corinthianos que eu conheço são terrivelmente chatos. Hihi.
    Mas de qq forma é uma homenagem válida ao time e aos torcedores.

  3. Oi, Éder!

    Sou fã de documentário. Já tive a oportunidade de produzir um e é emoção que fica difícil de descrever – principalmente quando ela está finalizado.

    Bom, sou atleticano (MG), de Belo Horizonte, mas desde a primeira vez que ouvi falar desse documentário sobre o Corinthias fiquei curioso.

    Estou doido para assistir. Acho que só os atleticanos são tão fanáticos quanto os corinthianos…defendem o time até debaixo d’água….rs.

    Além disso, quero ver qual o formato que eles utilizaram, os personagens e detalhes da edição. Fico contente que o formato do documentário tenha sido usado para falar de um tema popular, urbano, contemporâneo e brasileiro. Muito bacana isso!

    Abraço

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