Se no segundo episódio diversos pontos ficaram sem explicação e o universo acabou se tornando mais inverossímil do que antes. O que dizer então deste novo retorno de Chucky? Vocês se lembram que sua reencarnação se dá após a junção de seu sangue na nova ‘receita’ da fábrica dos Good Guys? Pois é, para assistir Brinquedo Assassino 3 você necessitará de muita paciência.
Andy é interpretado por Justin Whalin (“Dungeon & Dragons – A Aventura Começa Agora”) e o carma de interpretações canhestras continua, sem contar que não há nem terror, nem suspense e muito menos a costumeira comédia que permeava os outros roteiros. O filme tem pouco mais de 90 minutos, mas parece durar 5 horas, tamanha chateação e desinteresse.
Para vocês entenderam o bloqueio criativo de Don Mancini, o Brinquedo Assassino passa o primeiro e segundo atos praticamente sem matar ninguém – e quando vai fazê-lo, sua vítima sofre um ataque cardíaco e morre antes disso. Lá pelas tantas, uma ou outra piadinha racial é inserida para tentar dar maior dinamismo a esta produção tão desnecessária, mas nada funciona.
A cine-série Brinquedo Assassino é o exemplo da tônica presente em Hollywood, onde uma ideia realmente boa e divertida pode se transformar em lixo absoluto em períodos curtíssimos, simplesmente por causa da ganância e falta de preparo dos produtores, roteiristas e diretores. Desde aquela época a criatividade estava escassa por lá.
Sinopse de Brinquedo Assassino 3:
Andy é um adolescente que entrou na escola militar e está sofrendo com os veteranos. A empresa que fabricava os Good Guys reabre, acreditando que o tempo apagou sua má reputação. Após um acidente na fábrica, o espírito do serial killer Chucky “entra” em outro boneco e sai à procura de um ser humano para transferir sua alma.
Título Original: Child’s Play 3
Ano Lançamento: 1991 (Estados Unidos)
Dir: Jack Bender
Elenco: Justin Whalin, Perrey Reeves, Jeremy Sylvers, Travis Fine, Dean Jacobson, Brad Dourif, Peter Haskell
ORÇAMENTO: –
NOTA: 1,5