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Críticas

Crítica: Abraço de Mãe

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Marjorie Estiano, protagonista do terror Abraço de Mãe

Estreou na Netflix Abraço de Mãe, projeto que foi um dos destaques da programação do Festival do Rio e que tem Marjorie Estiano como protagonista, bem como a Lupa Filmes como produtora. E este terror é daqueles que conta com camadas mais profundas do que aparente em um primeiro momento, pois o diretor Cristian Ponce usa e abusa da escuridão para moldar aquela casa como uma personagem ativa do roteiro. Aliás, a história vai e vem no tempo de maneira interessante e bem dinâmica.

O pano de fundo é a enchente histórica que de fato ocorreu no Rio de Janeiro em 1996, deixando 200 pessoas mortas e mais de 30 mil desabrigadas. Contudo, desde o primeiro ato, percebemos que os paralelos entre presente e passado se unem, numa espiral de sensações em que a protagonista Ana não consegue se desvencilhar. É bem verdade que alguns atores e atrizes não entregam a mesma eficácia nas atuações, mas isso não nos tira da imersão, principalmente porque as perguntas vão se acumulando e prendem o espectador rapidamente.

É óbvio que Marjorie é a alma do filme e, sem ela, muita coisa se perderia pelo caminho. Seus olhares e essa criação de personalidade fazem com que nos importemos com essa jornada, mesmo que este aprofundamento seja superficial. Ao mesmo tempo, a direção de fotografia – que dá intensidade em algumas cores – e o esmero técnico em ter efeitos especiais interessantes em um filme de baixo orçamento, poderão gerar certa curiosidade nos espectadores.

Horror Cósmico em Abraço de Mãe

E o cinema de gênero no país vem se fortalecendo com nomes como Dennison Ramalho, de Morto não Fala, Juliana Rojas e Marco Dutra, de As Boas Maneiras, com os curtas da RZP Filmes e tantos outros. Mas Abraço de Mãe parte para um conceito pouco explorado por aqui, ou seja, do horror cósmico e lovecraftiano.

E Ponce faz, em sua direção, algo corajoso, já que pontua o fato de que há uma depressão intrínseca naquele meio e onde ninguém quer sair por falta de opção, ajuda ou outro fator quase inexplicável. E essa ‘luz no fim do túnel’ no desfecho, nos mostra que podemos sair de tudo aquilo, mesmo com cicatrizes que teimarão em fechar. Uma obra densa, mesmo que com camadas que não são tão bem direcionadas ao longo dos 91 minutos de projeção – como a questão religiosa que fica meio jogada.

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abraco de mae
Abraço de Mãe

Onde assistir Abraço de Mãe?

O filme acaba de chegar na Netflix.

Sinopse de Abraço de Mãe

Em fevereiro de 1996, a cidade do Rio de Janeiro enfrenta um dos temporais mais severos de sua história. Durante a tempestade, uma equipe de bombeiros recebe um chamado urgente para evacuar um asilo que corre risco de desabamento. Entre os membros da equipe está Ana, uma jovem bombeira que havia se afastado após sofrer um ataque de pânico durante uma operação anterior. Agora, ela se vê forçada a retornar à sua antiga equipe de resgate, lidando com seus próprios medos e inseguranças.

Ao chegarem ao asilo, se deparam com uma situação intrigante: os moradores, que deveriam estar em estado de vulnerabilidade, revelam ter planos inesperados diante da chegada da chuva. A atmosfera se torna tensa, e Ana percebe que a missão de resgatar os idosos pode ser mais complicada do que parecia à primeira vista.

Enquanto o temporal se intensifica, ela se vê obrigada a confrontar seu passado e os traumas que a levaram a se afastar do serviço. A pressão aumenta, e a jovem precisa não apenas salvar os moradores do asilo, mas também encontrar uma maneira de superar suas próprias limitações.

Com o relógio correndo e os perigos se multiplicando, a verdadeira coragem vem de encarar os medos que a paralisam. Em meio ao caos da tempestade, ela terá que tomar decisões difíceis e se unir à sua equipe de bombeiros para salvar vidas. A história se desenrola em um clímax emocional, onde a sobrevivência de todos depende da capacidade de Ana de enfrentar não apenas a tempestade externa, mas também as tempestades que habitam dentro dela.

Nota Cinema e Séries: ★★★½

Título Original: Abraço de Mãe
Ano Lançamento: 2024 (Brasil)
Dir: Cristian Ponce

Elenco: Marjorie Estiano, Chandelly Braz, Javier Drolas, Reynaldo Machado, Val Perré

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Uma Noite Alucinante 2 | Resenha de filme

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evil dead ii

Depois do sucesso impressionante – e inesperado – de Evil Dead – A Morte do Demônio, Sam Raimi voltou para a franquia com Uma Noite Alucinante 2. Contudo, essa não é, necessariamente, uma continuação na concepção da palavra. Explico: após conseguir um produtor para bancar o projeto, essa barreira orçamentária havia caído.

Neste caso, decidiu-se, portanto, fazer uma espécie de refilmagem, inserindo um tom mais sarcástico para Ash – que ganha uma serra elétrica no lugar do braço – e tentando esmiuçar um roteiro com pitadas de novidades aqui e ali. Bruce Campbell, ainda mais à vontade como protagonista, não economiza nas caras e bocas, transformando-se num anti-herói que ninguém esperava, mas que todos precisavam.

Enquanto isso, concorrentes do gênero do terror, como: Halloween III: A Noite das Bruxas (1982), Sexta-Feira 13 – Parte 6: Jason Vive (1986) e A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos (1987), andavam ‘mal das pernas’. Neste caso, os efeitos práticos e a câmera intensa de Raimi levou um novo fôlego para as telonas.

Monstros gigantes, cabanas e tudo mais intenso em Uma Noite Alucinante 2

Uma Noite Alucinante 2 prioriza o exagero e, por isso, é tão divertido. Raimi e o falecido Scott Spiegel, que roteirizaram o longa metragem, podem ir para todo e qualquer lugar, pois este universo propicia isso. Há monstros gigantes, árvores possuídas e, claro, um portal que levam Ash para a Idade Média.

Em contrapartida de tudo isso, o elenco não é tão interessante quanto o projeto anterior. Mas o espectador esquece isso no primeiro take em stop-motion que surge. Agora é hora de partir para o terceiro episódio do saga, já que o espectador tem apenas uma fagulha do que virá… E que venham mais sangue, zumbis, aberrações e aquilo que mais adoramos.

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Uma Noite Alucinante 2
Uma Noite Alucinante 2

Onde assistir Uma Noite Alucinante 2

Aluguel e compra: YouTube | Google Play Filmes | Apple TV

Sinopse de Uma Noite Alucinante 2

Ash Williams achava que teria um fim de semana tranquilo com sua namorada em uma cabana isolada na floresta… até descobrir o infame Livro dos Mortos, cujos feitiços libertam uma força demoníaca ancestral. Após assistir sua amada ser possuída e enfrentar horrores indescritíveis, Ash é arrastado para uma noite ainda mais alucinante quando novos visitantes chegam à cabana — e os mortos-vivos retornam com sede de sangue.

Nota: ★★★½

Título Original: Evil Dead II
Ano Lançamento: 1987 (Estados Unidos)
Dir: Sam Raimi
Elenco: Bruce Campbell, Sarah Berry, Danny Hicks, Kassie DePalva, Lou Hancock, Denise Bixler, Richard Domeier, John Peaks

Curiosidades de Uma Noite Alucinante 2

1- Stephen King foi essencial para a sequência sair do papel. Durante um jantar com o produtor Dino De Laurentiis (que trabalhava com King em Comboio do Terror), o autor o convenceu a financiar Evil Dead II pela produtora DEG.

2- A cabana deste segundo projeto foi filmada em Wadesboro, Carolina do Norte — a mais de 400 km do local original. Grande parte das cenas foi gravada em um set dentro do ginásio de uma escola pública local.

3- A gigantesca cabeça demoníaca usada no clímax do filme era tão pesada que foi deixada para trás na Carolina do Norte após as filmagens. Anos depois, foi encontrada em uma casa mal-assombrada de Halloween na região.

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4- A maravilhosa cena em que Ash luta contra sua própria mão possuída foi totalmente improvisada por Bruce Campbell.

5- A Rosebud Releasing que aparece nos créditos iniciais nunca existiu de verdade. Foi criada por De Laurentiis para lançar o filme sem classificação, já que sua empresa estava proibida de distribuir filmes com classificação X.

6- A motosserra troca de lado, pois Sam Raimi inverteu o negativo de uma cena para alterar a direção do movimento de Ash. Por isso, a motosserra aparece trocando de mão.

7- Os intérpretes dos personagens possuídos usavam lentes que os deixavam praticamente cegos. Toda a movimentação era ensaiada meticulosamente para evitar acidentes.

8- A fumaça que sai da motosserra de Ash não vem do motor: é cigarro! Raimi soprava fumaça por um tubo escondido atrás da serra para criar o efeito visual.

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9- A história de que Campbell quebrou o maxilar ao ser atingido por uma câmera montada numa bicicleta é falsa. Eles inventaram a história como uma brincadeira para ver quem acreditaria.

10- O roteiro original envolvia Ash sendo lançado na Idade Média (o que só aconteceu no terceiro filme). Como o orçamento não permitia, Raimi foi obrigado a manter a história similar à do original — e na cabana.

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Evil Dead – A Morte do Demônio (1981) | Resenha de filme

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evil dead a morte do demonio

Antes de se tornar conhecido mundialmente como o diretor da trilogia Homem-Aranha (2002-2007), Sam Raimi conquistou uma legião de fãs no circuito underground com Evil Dead – A Morte do Demônio, lançado em 1981. Trata-se de uma obra seminal do horror independente, feita com um orçamento mínimo, mas com uma criatividade e energia visual que compensam – e muito – as suas limitações técnicas. Ao lado de Bruce Campbell, que se tornaria um ícone cult na pele do atrapalhado e heroico Ash Williams, Raimi entregou um filme que, mesmo hoje, divide opiniões: seria esta uma obra-prima do trash ou apenas uma colcha de retalhos escatológica que envelheceu mal?

A resposta mais honesta é: ambos. O filme é ao mesmo tempo um marco do horror e um produto inegavelmente datado. O roteiro, como se percebe, é direto e serve como desculpa para uma sequência de cenas brutais, onde o gore impera e os limites do bom gosto são postos à prova.

Talvez o momento mais controverso e ainda discutido seja a cena da personagem Cheryl sendo atacada por galhos de árvores possuídos. A cena, além de perturbadora, gerou debates éticos e é frequentemente criticada por sua conotação de estupro simbólico – algo que mesmo o próprio Raimi admitiu, anos depois, considerar excessivo. Ainda assim, ela representa bem o tom transgressor do longa: um filme que não se prende a limites e busca chocar o espectador a qualquer custo.

O visual de Evil Dead – A Morte do Demônio é espetacular

Visualmente, Evil Dead – A Morte do Demônio é um espetáculo de inventividade. Mesmo com pouquíssimos recursos, Raimi usa a câmera como um personagem à parte – algo que se tornaria sua marca registrada. Planos inclinados, tomadas em primeira pessoa, movimentos rápidos e subjetivos dão um ritmo alucinante à narrativa e transmitem a sensação de desorientação. Os demônios, mesmo com maquiagem rudimentar e efeitos que hoje parecem quase cômicos, ainda conseguem causar desconforto.

No entanto, é inegável que há algumas limitações técnicas que saltam aos olhos. As atuações, com exceção da de Bruce Campbell, são irregulares e muitas vezes caricatas. Os efeitos práticos, embora criativos, envelheceram mal em alguns momentos. Além disso, erros de continuidade são frequentes – algo compreensível, considerando que as filmagens foram feitas ao longo de vários meses e com inúmeras dificuldades de produção.

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Ainda assim, é impossível negar o impacto do filme no gênero. Raimi mostrou, logo em sua estreia, que era um cineasta com visão. A forma como constrói tensão, sua ousadia nas cenas de violência, e sua capacidade de gerar desconforto com poucos recursos inspiraram inúmeros cineastas. Peter Jackson, por exemplo, seguiria um caminho semelhante em Fome Animal (1992), outro clássico do gore cômico que mistura repulsa e humor negro com maestria.

A assinatura de Raimi pode ser vista em seus outros filmes

É curioso observar como elementos visuais e narrativos de Evil Dead – A Morte do Demônio aparecem mais tarde nos filmes do Homem-Aranha, especialmente na forma como Raimi filma o movimento – sejam as acrobacias do herói, os closes exagerados ou as expressões quase cartunescas dos vilões.

Por fim, o personagem Ash merece destaque. Em sua primeira aparição, ele ainda está longe do anti-herói debochado e sarcástico que se consagraria nas continuações, mas já demonstra carisma e presença de cena. Bruce Campbell entrega uma performance intensa e física, contribuindo para tornar Ash um dos personagens mais lembrados do terror cult.

Atualmente, o título pode não agradar a todos – especialmente quem está acostumado com os “terrores de shopping center” – mas para os fãs do gênero, é um deleite. Não apenas lançou a carreira de Sam Raimi e Bruce Campbell, como também ajudou a redefinir os limites do cinema de horror independente. Uma obra imperfeita, mas essencial.

Evil Dead - A Morte do Demônio
Evil Dead – A Morte do Demônio

Onde assistir Evil Dead – A Morte do Demônio

Aluguel e compra: YouTube | Google Play Filmes | Prime Video | Apple TV

Sinopse de Evil Dead – A Morte do Demônio

Sua trama é simples, quase ingênua: cinco jovens vão passar um final de semana numa cabana isolada na floresta, descobrem o Livro dos Mortos (o Necronomicon Ex-Mortis) e, ao reproduzirem uma gravação com trechos do livro, despertam demônios ancestrais. Um a um, os personagens são possuídos por entidades malignas, transformando-se em criaturas grotescas e violentas. Cabe a Ash, o único que resiste, lutar para sobreviver e escapar desse pesadelo.

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Nota: ★★★

Título Original: Evil Dead
Ano Lançamento: 1981 (Estados Unidos)
Dir: Sam Raimi
Elenco: Bruce Campbell, Ellen Sandweiss, Richard DeManincor, Theresa Tilly, Betsy Baker

Curiosidades Evil Dead – A Morte do Demônio

  • 1. A cabana era também o alojamento da equipe: Durante as filmagens, os 13 membros da equipe dormiam na mesma cabana onde o filme foi gravado. Sem encanamento, sem aquecimento e enfrentando frio congelante, muitos adoeceram, e as brigas eram frequentes.

    2. Eles queimavam os móveis para sobreviver ao frio: Nos momentos mais desesperadores, a equipe de Evil Dead – A Morte do Demônio queimava móveis da própria cabana para se aquecer durante as noites congelantes do inverno.

    3. Bruce Campbell hipotecou a casa da família: Ele fez isso como garantia financeira para que Raimi pudesse terminar o filme e convertê-lo para 35 mm, necessário para o lançamento nos cinemas.

    4. A maconha atrapalhou as filmagens: Na primeira gravação da cena em que os personagens ouvem a fita demoníaca, os atores fumaram maconha de verdade — e ficaram incontroláveis.

    5. Câmera flutuante improvisada: A famosa cena da “entidade maligna” cruzando o lago foi feita com Bruce Campbell empurrando Sam Raimi num bote enquanto ele filmava com a câmera.

    6. Sangue “caseiro”: O sangue usado em Evil Dead – A Morte do Demônio era feito com xarope Karo, creme de leite sem lactose e corante alimentício vermelho com uma gota de azul. A camisa de Bruce Campbell ficou tão encharcada que solidificou e quebrou ao tentar ser vestida novamente.

    7. Stephen King foi o grande impulsionador do sucesso: King assistiu a Evil Dead – A Morte do Demônio numa exibição antecipada e o elogiou publicamente. Seu comentário foi usado em pôsteres e foi essencial para que o filme fosse comprado pela New Line Cinema.

    8. Joel Coen foi assistente de edição: Joel Coen trabalhou na edição do filme. Anos depois, ele aplicaria o modelo de Evil Dead para conseguir financiamento para Gosto de Sangue (1984).

    9. O porão não existia de verdade: As cenas do porão em Evil Dead – A Morte do Demônio foram filmadas em três locais diferentes: o buraco cavado no chão da cabana, o porão de uma fazenda em Michigan, e até a garagem de Raimi.

    10. Referência debochada a Wes Craven: Um pôster rasgado de Quadrilha de Sádicos aparece no filme como resposta a uma provocação visual semelhante feita por Craven em seu próprio filme. Era uma brincadeira entre diretores de terror.
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Mar Profundo | Vale a pena assistir?

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mar profundo topo

Mar Profundo é o novo filme estrelado por Connie Nielsen (Gladiador II) e dirigido por Liza Bolton, que tem em sua filmografia diversos curtas metragens de pouca expressividade, como Time Traders (2013) e The Postcard (2017). Ao todo, são 90 minutos de duração em uma trama que oscila entre o drama convencional e especulações científicas… e isso nem sempre é tratado da maneira mais interessante.

Nielsen, desde os primeiros minutos, entrega uma atuação convincente, criando uma personagem que está tentando compreender o que houve com o marido – que desapareceu após sair para navegar em mar aberto. Contudo, certos coadjuvantes como Anna Walton (Hellboy II – O Exército Dourado), por exemplo, colocam tudo a perder. Há passagens que poderia jurar que a atriz estava lendo suas falas, tamanha falta de naturalidade e expressividade.

Com os planos abertos e a fotografia que traz muitos tons de azul, a diretora prova que entende do riscado, pois isso ajuda a nos mostrar o quanto Mara está se sentindo solitária. Não podemos dizer o mesmo da trilha sonora, que não tem peso dramático e parece ir contra tudo o que está sendo contado.

Mar Profundo poderia ter vários caminhos, mas segue para o mais óbvio

A montagem usa flashbacks para nos contextualizar sobre o casal e como essa pesquisa dele, referente ao uso da flora submarina para benefícios medicinais, poderia ter feito chegado aos ouvidos de ‘pessoas erradas’. Some nesta salada, algumas visões esquisitas de Mara – que não são bem explicadas – e uma antecipação do que teremos no desfecho.

Com tantas migalhas sendo jogadas – para o espectador e para a protagonista – ao longo desse processo de descoberta, que terminamos de assistir mais uma obra de gosto duvidoso. Será um tempo considerado totalmente perdido? Acho que não… mas com um oceano tão gigantesco para ser vislumbrado, por que permanecermos apenas na faixa de areia?

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Mar Profundo
Mar Profundo

Onde assistir Mar Profundo

O filme está disponível nas seguintes plataformas: ClaroTV+, VivoPlay, AppleTV+, YouTube Filmes, GooglePlay, Prime Vídeo e Microsoft.

Sinopse de 7 Caixas

Três meses após o desaparecimento de Rory, seu marido, o cientista marinho, o artista Mara, descobre, para sua consternação, que a busca pelo corpo dele foi cancelada.

Nota: ★★

Título Original: Ocean Deep
Ano Lançamento: 2023 (Reino Unido)
Dir: Liza Bolton
Elenco: Coonie Nielsen, Colin Bennett, Wayne Gordon, Vivien Mills, Anna Walton, Michael Parr

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