A Lula e a Baleia: drama potente com Laura Linney

No mundo moderno muitas coisas evoluíram, cresceram e ficaram extremamente fáceis. Já outras parecem ter perdido a essência, pois o amor se tornou algo descartável, pessoas vulneráveis e famílias incoerentes, fracas e frequentemente sujeitas ao rompimento. O roteiro de A Lula e a Baleia se passa em meados dos anos 80, mas é impossível assisti-lo sem compará-lo à inconstante sociedade atual.

Quem, do outro lado do monitor, pode citar conhecidos que se separaram? É neste tema complexo que o diretor Noah Baumbach apoia sua pequena obra independente, ajudado pelos conhecidos e competentes Laura Linney (O Exorcismo de Emily Rose) e Jeff Bridges (Debi e Loide – Dois Idiotas em Apuros‘) e pelos surpreendentes atores mirins Jesse Eisenberg (Roger – O Conquistador) e Owen Kline (Aniversário de Casamento).

Além das brigas e olhares frios, o resumo em A Lula e a Baleia certamente está no diálogo: “Todos os seus amigos têm pais divorciados, não tem?” – dita pela mãe para um dos filhos. “Todos, mas não eu!” – responde ele, com olhar triste o garoto. Nas dificuldades, os adultos procuram por novos amores e as crianças descobrem, desde cedo, as revoltas, tristezas e a frustração do rompimento familiar.

Sinopse de A Lula e a Baleia

A família perfeita está quebrada e desunida. Os pais decidem se divorciarem. Na nova moradia, o marido procura arrumá-la identicamente como era seu “ex-lar”, com medo dos filhos repudiarem mais mudanças. Já ela, insiste em desorganizar tudo, “remodelando” os frágeis alicerces da própria vida.

Prêmios e Indicações de A Lula e a Baleia

NOTA: 7,0
ORÇAMENTO: 1,5 Milhão

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