A Irmandade da Guerra, competente e extremo

Se a meia hora inicial de O Resgate do Soldado Ryan foi um marco para o cinema moderno, com a visão documental e aterradora do mestre Spielberg, em A Irmandade da Guerra encontramos certa inspiração. Primeiramente, no uso da câmera, bem como na tensão imposta pelo diretor Je-Gyu Kang. Por sua vez, ele molda a trama com perspicácia impecável e muita violência.

A dose cavalar de sequências dramáticas ajuda o espectador a se simpatizar com os protagonistas (mesmo que, às vezes, o exagero nas atuações fique evidente).

A fotografia é bem utilizada e com métodos bastante diferentes daquelas vistas em Hollywood, assim como os planos, sempre fechados nas expressões dos atores.

Apesar de apresentar vários coadjuvantes, o diretor se apoia completamente nas interpretações de Dong-Kun Jang e Bin Won. E ambos são talentosos o suficiente para ter a potência necessária frente às câmeras.

Vemos as guerras particulares de cada ser humano elevada à décima potencial. Obra imperdível.

Sinopse de A Irmandade da Guerra:

A guerra entre Coréia do Sul e Coréia do Norte atinge a vida de dois irmãos. Eles acabam indo lutar nos campos de batalha. Porém, uma reviravolta surpreendente acontecerá e mudará o rumo dessa relação familiar.

NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: —

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