A Ilha, a nova pirotecnia visual de Michael Bay

É bem verdade que Michael Bay é tão megalomaníaco quanto Roland Emmerich. Podemos dizer também que não sabe dirigir atores e que seu grande prazer é ver tudo voar pelos ares, sem explicações plausíveis. A Ilha, seu projeto mais novo, tem tudo isso. Porém, ao contrário das outras produções assinadas por ele, consegue surpreender.

Calcado na presença robótica e correta de Ewan McGregor (Moulin Rouge), a ambientação deixa o espectador bastante envolvido, contudo, já vimos algo semelhante um sem número de vezes.

O roteiro toca num tema bastante interessante: a clonagem de seres humanos e suas implicações.

Se no primeiro e segundo atos há um equilíbrio nas pirotecnias, no terço final o diretor destoa seu arsenal de perseguições mirabolantes, aventura de tirar o fôlego e, enfim, um acidente de carro em especial espetacular.

A Ilha tem furos enormes no roteiro, bem como não se aprofunda na questão levantada. Os coadjuvantes são fracos, mas contam com os melhores efeitos que Hollywood pode comprar!

Valeu a tentativa, mas nunca esperem uma obra prima do diretor.

Sinopse de A Ilha:

Lincon Six Echo é outro sobrevivente de um mundo devastado, que mora num complexo subterrâneo para fugir da contaminação que tomou conta da superfície terrestre. Há um sorteio esporádico e quem ganha é transferido para uma ilha paradisíaca. Mas Lincon começa a se questionar sobre tudo que o cerca e foge, levando consigo a amiga Jordan Two Delta (interpretada por Scarlett Johansson).

NOTA: 7,5

ORÇAMENTO:126 Milhões de Dólares

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