QUEER de Luca Guadagnino estará na MUBI
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QUEER de Luca Guadagnino estará na MUBI

Daniel Craig em filme QUEER de Luca Guadagnino

A MUBI anunciou a aquisição dos direitos de exibição de QUEER de Luca Guadagnino (conhecido por suas obras aclamadas como Me Chame Pelo Seu Nome e Rivais), um filme que promete ser uma das obras mais impactantes do ano. Baseado no romance homônimo de William S. Burroughs, é uma produção de alto nível e um elenco estelar.

O longa chamou atenção desde sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Veneza, onde competiu na seção principal, e agora se prepara para ser apresentado em outros festivais de renome.

O que esperar de QUEER

A narrativa se passa em 1950, na Cidade do México, e gira em torno de William Lee, um expatriado americano que vive isolado, interagindo apenas com alguns outros membros da pequena comunidade americana local. Essa solidão é transformada quando ele conhece Eugene Allerton, um ex-soldado também expatriado, que lhe apresenta a possibilidade de uma conexão íntima pela primeira vez.

A trama não apenas reflete a luta interna de Lee para se conectar com os outros, mas também aborda temas universais de amor, solidão e identidade em um mundo que frequentemente marginaliza o que é diferente. A escolha de Burroughs como fonte de inspiração é significativa, dado que ele é um dos ícones da literatura queer, e sua obra sempre desafiou convenções sociais.

O elenco de QUEER de Luca Guadagnino

O elenco inclui Daniel Craig, Drew Starkey, a indicada ao Oscar® Lesley Manville, Jason Schwartzman, Henrique Zaga, Omar Apollo, Andra Ursuta, entre outros. A presença de Daniel Craig, conhecido por seus papéis em franquias de grande sucesso, traz uma expectativa extra ao filme, enquanto Lesley Manville, com sua atuação indicada ao Oscar, acrescenta profundidade e credibilidade à produção.

A equipe criativa

A trilha sonora, que é uma parte fundamental da experiência cinematográfica, é composta por Trent Reznor e Atticus Ross, duo vencedor do Oscar, que já entregaram trilhas sonoras marcantes em filmes como O Assassino e Mank. A cinematografia é assinada por Sayombhu Mukdeeprom, conhecido por seu trabalho em “Me Chame Pelo Seu Nome”, que promete capturar a beleza e a atmosfera da Cidade do México de forma deslumbrante.

A edição está a cargo de Marco Costa, também colaborador de Guadagnino em projetos anteriores, enquanto o design de figurino é de J.W. Anderson, que trará uma estética única e autêntica ao filme.

Carreira em festivais

O reconhecimento de QUEER de Luca Guadagnino nos festivais internacionais de cinema é um indicativo da qualidade e relevância da obra. Logo depois de sua estreia em Veneza, o filme será apresentado na seção Spotlight Gala do Festival de Cinema de Nova York, seguido por uma apresentação especial no Festival de Cinema de Londres do BFI. Esses eventos são fundamentais para aumentar a visibilidade do filme e atrair a atenção de críticos e do público, antes de seu lançamento oficial pela MUBI.

A marca de streaming tem um histórico de distribuição que desafiam normas e que são artisticamente ousados. A empresa anunciará seus planos de lançamento em breve, gerando expectativa entre os fãs de cinema e da literatura queer.

Quem é William S. Burroughs

William S. Burroughs é uma figura central na literatura americana e uma voz poderosa na representação da comunidade queer. Seus escritos, frequentemente controversos e provocativos, exploram temas de identidade, sexualidade e alienação. QUEER é uma de suas obras mais pessoais, refletindo suas próprias experiências e lutas. A adaptação cinematográfica é uma oportunidade para novas gerações conhecerem sua obra e suas ideias, trazendo à tona questões que ainda são relevantes hoje.

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QUEER de Luca Guadagnino

Temas universais

Os temas abordados no filme são universais e atemporais. A luta por conexão, a busca por identidade e a exploração da sexualidade são questões que ressoam em qualquer época. A capacidade de Guadagnino de humanizar seus personagens e torná-los relatáveis é um dos traços que o torna um diretor tão admirado.

A escolha de situar a história na Cidade do México também é significativa, pois o país possui uma rica cultura e história que podem adicionar camadas à narrativa, permitindo uma discussão mais ampla sobre a diversidade e a aceitação.

Grande expectativa

QUEER é um filme que promete não apenas entreter, mas também provocar reflexões profundas sobre amor, identidade e a luta por conexão em um mundo que muitas vezes aliena. Com um elenco talentoso, uma equipe criativa renomada e uma base literária rica, a expectativa em torno do filme só aumenta.

À medida que a MUBI se prepara para lançá-lo em várias regiões, podemos esperar uma experiência cinematográfica emocionante e relevante. Sem dúvida, “QUEER” se destaca como um dos lançamentos mais aguardados do ano, pronto para deixar uma marca duradoura na cultura cinematográfica.

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