A partir do dia 22, a 2ª temporada de Segunda Chamada, série Original Globoplay em parceria com a O2, vai ao ar na TV Globo. Os episódios do seriado serão exibidos às terças e quintas após ‘Rensga Hits!’ e, às quartas, depois de Segue o Jogo.
Entusiasmada com a estreia da segunda temporada da série na TV Globo, Debora Bloch revela em entrevista os motivos que fazem de Segunda Chamada um dos trabalhos mais especiais de sua extensa e vitoriosa trajetória como atriz. Pelo desempenho na primeira temporada, Débora foi eleita Melhor Atriz pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes).
A obra é criada por Carla Faour, Julia Spadaccini e Jo Bilac, além disso, é escrita tanto por Carla Faour e Julia Spadaccini, com Dino Cantelli, Gionana Moraes, Maira Motta e Marcos Borges. A direção é de Joana Jabace, Henrique Sauer e Pedro Amorim; com direção artística de Joana Jabace, e direção geral de Pedro Amorim. A produção na TV Globo é de Isabela Bellenzani e na O2, de Bel Berlinck.
Sinopse da 2ª temporada de Segunda Chamada
Na trama, o diretor Jaci (Paulo Gorgulho) e os professores Lúcia (Debora Bloch), Marco André (Silvio Guindane), Sônia (Hermila Guedes) e Eliete (Thalita Carauta) estão de volta para o início de mais um ano letivo no curso noturno de jovens e adultos da Escola Estadual Carolina Maria de Jesus. No entanto, as poucas matrículas são insuficientes para manter os portões abertos, e se inicia uma batalha para que os estudantes não voltem para casa sem o tão sonhado diploma.
Para a professora Lúcia, a possibilidade de que o curso noturno deixe de existir é inimaginável. Se na primeira temporada ela já tomava para si a responsabilidade de não perder um aluno sequer, agora não terá sossego até encher as salas de aula, e ela vê na busca por estudantes além das redondezas da comunidade onde fica a escola a solução para o problema.
Além disso, a iniciativa se enche de um novo propósito: Lúcia convida pessoas que moram nas ruas para voltar a estudar, e o colégio precisa se preparar para acolher esses indivíduos que vivem sob os viadutos e pontes de São Paulo, ignorados por grande parte da população. Com incertezas iniciais, Jaci, Eliete, Sônia e Marco André decidem apoiar a ideia de Lúcia.
Ainda sem saber o impacto que a chegada do novo grupo pode provocar na vida dos poucos estudantes já matriculados, os professores estão decididos a seguir em frente. Juntos, eles se posicionam para distribuir os uniformes e dar as boas-vindas aos novos alunos deste ano: Hélio (Angelo Antonio), Valdinei (Pedro Wagner), Néia (Rejane Faria), Leandro (Tamirys O’Hanna), Palito (Gustavo Luz), Sandro (Flávio Bauraqui), Dona Carmem (Nena Inoue) e Evelyn (Nataly Rocha). Alunos, professores e funcionários vão precisar aprender a criar modos próprios de exercitar a a empatia, para que todos possam conviver em harmonia, respeitando as diferenças.
Entrevista com Debora Bloch sobre a 2ª temporada de Segunda Chamada
Qual a sua expectativa para a exibição da 2ª temporada de Segunda Chamada na TV aberta? Como enxerga a importância de uma série sobre educação ser vista por um número maior de pessoas?
Fiquei muito feliz quando soube que a segunda temporada vai passar na TV aberta e poder ser vista por um público maior. Estou ansiosa para saber como o público vai reagir. A primeira temporada foi exibida primeiro na TV aberta, e tivemos um retorno muito emocionante dos professores e do público em geral. Muita gente se identificou e sentiu representado, e isso não tem preço para um artista. Essa série é muito especial para mim, por falar de educação e de pessoas invisibilizadas. Uma série com a qual me envolvi completamente e que me transformou. Então, estou muito feliz que mais pessoas tenham acesso a ela e torcendo para que o público assista e se emocione.
De que forma este trabalho impactou na sua trajetória de vida e carreira e também na sua visão de mundo?
Tenho muito orgulho desse trabalho e o considero um dos mais especiais que fiz na TV. Porque é uma série sobre educação, que fala sobre o Brasil real, e na qual faço uma professora, para mim a profissão mais importante num país. Senti uma grande responsabilidade e desafiada em representar essas professoras. Conheci muitas durante o processo de preparação, e meu respeito e admiração só aumentou. E o que foi mais emocionante foi o retorno que tive dessas mulheres e dos alunos quando a primeira temporada foi exibida na TV aberta. ‘Segunda Chamada’ é desses trabalhos raros que reúne texto e direção geniais.
O que foi mais marcante para você na segunda temporada da série?
Nessa temporada a minha personagem, Lúcia, leva para estudar na escola pessoas em situação de rua. O processo de preparação foi muito marcante, nos aproximamos dessas pessoas, e conversamos com quem trabalha junto a essa população e foi um grande aprendizado, muito transformador. Espero sinceramente que a série ajude a humanizar a forma como olhamos para as pessoas em situação de rua.
Na sua opinião, qual é a principal mensagem da 2ª temporada de Segunda Chamada e o que o público pode esperar dos episódios?
A série é sobre educação, mas, principalmente, sobre pessoas que não tiveram acesso a ela. O público vai entrar em contato com personagens que são invisíveis na nossa sociedade e que a gente, em geral, não costuma ver retratados na TV.