Pode parecer um tanto exagerado dizer que 10 Segundos para Vencer é o nosso Rocky Balboa, até porque existem diversas diferenças entre eles. Primeiro que a história de Éder Jofre é real e a de Balboa não. Segundo que o projeto de 1976 está anos luz à frente deste, de 2018. Mas também há muitas semelhanças entre os dois.
E elas aparecem naquele molde de roteiro que é a padrão quando o assunto é o gênero “filmes sobre boxe”. Ou seja, há os enquadramentos, os coadjuvantes e dramas, quase sempre parecidos.
Já a dupla Daniel de Oliveira e Osmar Prado (que interpretam Éder e Kid Jofre, respectivamente), dão uma aula de dramaticidade e, por vezes, sustentam a trama. Mas não podemos dizer o mesmo de Keli Freitas.
Se os roteiristas Patrícia Andrade e Thomas Stravos encontram um equilíbrio e utilizam os clichês à favor, o diretor José Alvarenga Jr. expõe muitos dos cacoetes que estiveram presentes nas suas direção para TV, e isso incomoda bastante.
As cenas de arquivo e o desfecho, com a luta mais importante da carreira do boxeador, complementam ainda mais 10 Segundos para Vencer. Isso levando à nova geração a história e o nome de Éder Jofre. E que o cinema continue nos relembrando de nossos verdadeiros ídolos!
Sinopse de 10 Segundos para Vencer
Seguimos a trajetória de Éder Jofre desde a infância, com as alegrias, bem como as perdas, que foram transformadoras para sua vida. O início no boxe e o rígido treinamento com seu pai, em busca do sonho de lutar nos Estados Unidos e se tornar campeão.
Título Original: 10 Segundos para Vencer
Ano Lançamento:2018 (Brasil)
Dir: José Alvarenga Jr.
Elenco: Daniel de Oliveira, Osmar Prado, Sandra Coverloni, Keli Freitas, Ravel Andrade
ORÇAMENTO: 8 Milhões de Reais
NOTA: 7,5